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Para vender abajur, mulher cria conta no Tinder e faz sucesso

Ela conseguiu vender o objeto por mais de R$400

Modificado em 27/09/2024, 00:19

Para vender abajur, mulher cria conta no Tinder e faz sucesso

A norte-americana Aline Cunia precisava vender um abajur e em vez de colocá-lo em sites de anúncios de vendas, optou por criar uma conta no aplicativo de relacionamento Tinder. "Abajur, 25 anos".

Na descrição do usuário da conta, Aline escreveu: "Não procuro encontros, apenas quero vender meu abajur. Interesse e propostas sinceros apenas."

Apesar da descrição bem objetiva, a quantidade de matches e brincadeiras com a ideia de Aline foi grande. Houve quem lhe ofereceu cocaína, quem disse que tinha muito dinheiro e que gostaria de sair com ela. No entanto, ela insistiu: "sou um abajur".

O preço do objeto era US$ 90 (R$ 298), e foi vendido por US$ 125 (R$ 414).

Em sua conta no Twitter, Aline comentou o que aconteceu: "Fiz uma conta no Tinder para vender meu abajur, e consegui tantos matches que meu celular travou. Isso é divertido, e eu vendi. Obrigada, Joseph [o comprador]."

Veja algumas das conversas entre Aline e os compradores:

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Mercado de venda de lotes cresceu 39% em 2024

Setor imobiliário registrou o menor estoque de unidades da série histórica, iniciada em 2017; mercado segue aquecido

Loteamento em Senador Canedo: município concentra mais de um terço dos lotes lançados em 2024 na região metropolitana

Loteamento em Senador Canedo: município concentra mais de um terço dos lotes lançados em 2024 na região metropolitana (Diomício Gomes / O Popular)

O mercado imobiliário horizontal da Região Metropolitana de Goiânia fechou 2024 com um crescimento de 39% no volume de vendas e uma queda de 11% no número de novas unidades lançadas. Com isso, as empresas do setor contabilizaram uma queda de mais de 17% no estoque de lotes disponíveis, em relação ao quarto trimestre de 2023, o menor da série histórica pesquisada pela Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás (Adugo) desde 2017.

As vendas passaram de 8.694 lotes vendidos em 2023, para 12.111 em 2024. Já os lançamentos caíram de 9.991 unidades para 8.901 no período. Os dados da pesquisa Mercado Imobiliário Horizontal, realizada pela Brain Inteligência Estratégica para a Adugo, mostram o aquecimento deste mercado. "Se a curva de vendas de 2024 for mantida em 2025 e o mercado não lançar mais nenhum loteamento, em outubro zeramos o estoque", alerta o presidente da Adugo, João Victor Araújo.

Segundo ele, 2024 foi o segundo melhor ano de vendas da história de loteamentos, atrás apenas de 2021, considerando a venda líquida, ou seja, vendas menos os distratos realizados. "Vamos fechar primeiro trimestre com estoque mais baixo ainda por conta dos poucos lançamentos, por causa de trocas das gestões municipais", prevê.

Empresa é suspeita de vender mesmo apartamento para mais de um cliente em Goiânia Participação feminina na liderança do setor imobiliário tende a crescer

Araújo atribui a queda dos lançamentos à maior burocracia para se aprovar parcelamento de solo em comparação às incorporações verticais. Araújo afirma que, para se produzir lotes e casas, há uma burocracia maior, independente de município, devido a interferências maiores. "Na incorporação vertical já houve, em algum momento do passado, um loteamento naquele bairro onde, agora, serão construídos condomínios verticais", explica.

Naturalmente, com isso, os lançamentos são menores. Mas, segundo ele, nos últimos anos, houve um aumento da escala de demora de aprovações, ao mesmo tempo em que a demanda por este tipo de produto aumentou. "Morar horizontal na região metropolitana tem uma cultura muito forte", destaca.

Mas municípios como Senador Canedo têm investido num desenvolvimento planejado de lotes em condomínios fechados, por isso receberam muitos empreendimentos. Dos 8.901 lotes lançados em 2024 na região metropolitana, mais de um terço (3.313) ficam neste município. "Mais de 10 condomínios fechados foram lançados lá nos últimos anos e 100% foram vendidos", ressalta.

Crédito

Para o presidente da Adugo, de forma geral, os goianos também preferem morar mais em casas do que em apartamento. "Como essa velocidade de lançamentos deve continuar baixa e o mercado deve se manter aquecido, a tendência é de uma constante valorização. Acreditamos que vamos vender muito mais em 2025 que em 2024", prevê.

Outro ponto favorável é que, enquanto o mercado de incorporação vertical é muito mais dependente do crédito imobiliário, nos loteamentos, as próprias incorporadoras também financiam o cliente e com taxas reduzidas. "É um crédito mais acessível e com juros menores. Estamos falando de uma entrada de 5%, no máximo 10%, com crédito também em 20 anos, alguns até 25 anos, e uma taxa de juros de 6% a 10% ao ano".

O consultor da Brain, Marcelo Gonçalves, acredita que o mercado local já tenha alguns fatores institucionalizados. Ele lembra que a quantidade de lançamentos e vendas é maior em Senador Canedo do que em Goiânia pela maior dificuldade de aprovações, por exemplo, com mais exigências, além do custo e escassez de terrenos, pois estes empreendimentos horizontais exigem grandes áreas.

"Falamos de cidades que estão completamente a disposição para estes empreendimentos, que têm áreas muito boas para recebê-los e que investem em infraestrutura para isso", ressalta. Segundo Gonçalves, este mercado é favorecido pela queda de 11% no número de lançamento e o aumento de 39% nas vendas, o que reduz os estoques e deixa as unidades disponíveis mais disputadas.

Atualmente, o maior estoque disponível é de loteamentos abertos em Goianira, uma região que ainda não conseguiu absorver toda disponibilidade. "O mercado tem projetos cada vez mais bem elaborados, mesmo de loteamentos abertos, que têm até áreas de convivência hoje. Cada vez mais pessoas querem morar melhor", ressalta.

Ele concorda que os goianos gostam mais de morar em casa. Apenas 10,7% dos domicílios do País são verticais. "Mas lançamentos são questão de sazonalidade e o processo de aprovação de um parcelamento de solo, condomínio ou loteamento leva anos, o que prejudica o mercado. Às vezes, as pessoas ficam sem muitas opção de compra.

Com o mercado mais escasso e mais caro na capital, as pessoas foram para as cidades da região metropolitana. "Imaginávamos que 2024 seria muito bom, mas com uma perspectiva de que no meio do ano haveria diminuição dos juros. Tivemos um aumento de taxa de juros e o mercado só aqueceu. O que estamos vivendo é um momento sui generis, com um bom número de lançamentos de mais qualidade, sendo que esse estoque está sendo consumido", conclui.

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X tem instabilidade no Brasil e em outros países nesta segunda-feira

No Brasil, houve dois picos de queixas nesta manhã

Procurado, o X não respondeu até a publicação desta reportagem

Procurado, o X não respondeu até a publicação desta reportagem (Reprodução / X)

A rede social X (antigo Twitter) está com instabilidade na manhã desta segunda-feira (10) com os usuários reportando problemas para se conectar à plataforma no Brasil e em outros países como EUA, Alemanha e Japão.

No site Downdetector, que monitora falhas em aplicativos e sites, houve dois picos de queixas no Brasil nesta manhã. Entre 6h41 e 7h11, os usuários reportavam dificuldades para acessar o X, sendo que o pico ocorreu às 6h56, com 4.332 informes.

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Às 10h41, a rede social voltou a apresentar instabilidade e 4.281 usuários reportaram problemas para acessar o X às 11h01. As queixas caíram a partir das 11h37.

Através do Downdetector, os usuários também reportaram suas reclamações em outros países como EUA, Itália, França, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Nos EUA, houve 39.925 queixas às 11h05 (horário de Brasília), enquanto no Japão o pico foi de 91.673 às 6h57 (de Brasília). Os horários de alta nas queixas foram semelhantes ao ocorrido no Brasil.

Procurado, o X não respondeu até a publicação desta reportagem.

Nas redes sociais, os usuários que conseguiam se conectar ao X reclamavam da instabilidade, ironizando o fato de não terem onde reclamarem.

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Conta de Alexandre de Moraes é desativada no X

Perfil do ministro do Supremo Tribunal Federal no X, ex-Twitter, aparece sem acesso desde a manhã desta sexta-feira

Modificado em 21/02/2025, 11:50

STF ainda não se manifestou sobre a exclusão da conta e o que a teria motivado

STF ainda não se manifestou sobre a exclusão da conta e o que a teria motivado (Print/redes sociais)

A conta do ministro Alexandre de Moraes no X, ex-Twitter, apareceu desativada na manhã desta sexta-feira (21). O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) tem promovido uma série de decisões duras contra a plataforma do empresário Elon Musk.

O STF ainda não se manifestou sobre a exclusão da conta e o que a teria motivado.

Na última quarta-feira (19), Moraes determinou que o X faça de "imediato" o pagamento de R$ 8,1 milhões aos cofres públicos referentes à multa imposta pelo magistrado à plataforma no ano passado.

A ordem foi decretada nos autos de inquérito que tem como alvo o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, instaurado a pedido da jornalista Juliana Dal Piva, autora do livro "O Negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro" (editora Zahar).

O magistrado afirma que no dia 12, no entanto, os advogados constituídos pela empresa no Brasil responderam que não tinham poderes para receber intimação referente ao Rumble, uma vez que não eram representantes legais, e no dia 17 renunciaram ao mandato judicial.

Moraes afirma, então, que a lei brasileira estabelece que as empresas estrangeiras que operam no Brasil precisam ter representantes em território nacional, o que o Rumble deve providenciar em até 48 horas, "sob pena de suspensão imediata das atividades da empresa" no país.

Nesta quinta-feira (20), o CEO do Rumble, Chris Pavlovski, escreveu um post em que disse ter recebido nova determinação de Moraes, mas não revelou o conteúdo.

Oi @alexandre. Recebemos mais uma ordem ilegal e sigilosa na noite passada [quarta-feira, 19], exigindo nosso cumprimento até amanhã à noite. Você não tem autoridade sobre o Rumble aqui nos EUA, a menos que passe pelo governo dos Estados Unidos. Repito --- nos vemos no tribunal", diz a publicação, feita em português e inglês.

Reportagem da Folha mostrou que o Rumble e a empresa de mídia do presidente dos EUA, Donald Trump, entraram com uma ação conjunta contra Moraes em um tribunal federal americano.

As plataformas afirmam que recentes ordens de Moraes determinando que o Rumble feche a conta de Allan dos Santos e forneça os seus dados de usuário violam a soberania dos Estados Unidos, a Constituição americana e as leis do país. As ordens de Moraes foram emitidas de forma sigilosa e proíbem que o Rumble divulgue seu teor.

Na quarta-feira (19), Pavlovski escreveu nas redes sociais que o Rumble não cumprirá o que chamou de "ordens ilegais" de Moraes.

Popular entre influenciadores da direita, o Rumble anunciou seu retorno ao Brasil no início de fevereiro.

A medida foi anunciada um dia depois de Moraes ter revogado a suspensão das contas em redes sociais do influenciador Monark. O Rumble estava entre as plataformas em que o podcaster havia sido bloqueado.

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Tinder faz acordo com Ministério Público para avisar polícia sobre golpes

Modificado em 19/09/2024, 00:33

Tinder faz acordo com Ministério Público para avisar polícia sobre golpes

( Kon Karampelas/Unsplash)

A empresa responsável pelo aplicativo de namoro Tinder assinou um acordo com o Ministério Público de São Paulo para comunicar polícia e Justiça sobre crimes praticados por meio da plataforma.

A companhia anunciou para 10 de julho a criação de um canal de comunicação em língua portuguesa, funcionando 24 horas por dia e sete dias por semana, para atender a autoridades policiais, promotores de Justiça e juízes, segundo nota da Promotoria divulgada nesta quinta (6).

Corporação que responde pelo Tinder, a Match Group confirmou o acordo, mas não mencionou na nota enviada à reportagem os detalhes relatados pelo Ministério Público.

Entre janeiro e o final de junho, 27 casos de crimes contra usuários do Tinder foram registrados em São Paulo.

As vítimas costumam ser homens de 30 a 50 anos atraídos para falsos encontros. Ao chegarem ao local da emboscada, são sequestrados e obrigados a transferir dinheiro para criminosos.

O acordo foi firmado após o Gaesp (Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública) ter instaurado inquérito civil para avaliar o dever do aplicativo Tinder de colaborar com as autoridades policiais em relação às notícias de crimes ocorridos no espaço de encontros online.

Por meio da ferramenta, será possível solicitar informações para cumprimentos de ordens judiciais, como dados da localização de vítimas de crimes em andamento e de agentes criminosos responsáveis pela sua prática, desde que respeitados parâmetros legais.

A empresa ainda assumiu compromisso de reforçar suas mensagens aos usuários no Brasil sobre questões de segurança, segundo a Promotoria.

O Match Group afirmou, também em nota, que busca maneiras de aprimorar processos e a comunicação nas regiões onde opera.

"Nos próximos meses, estabeleceremos um novo canal de colaboração para o compartilhamento de dados com as autoridades brasileiras a fim de ajudar a simplificar e agilizar o processo de atendimento às solicitações das autoridades policiais", comunicou a plataforma.