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PM suspeito de atirar em jovem em show de Henrique e Juliano tem prisão convertida em preventiva

Policial passou por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (7)

Modificado em 20/09/2024, 01:08

Francis Júnior foi atingido no tórax pelo disparo e depois levado para o Hugo, onde está internado

Francis Júnior foi atingido no tórax pelo disparo e depois levado para o Hugo, onde está internado (Reprodução)

O policial militar Pedro Henrique Cândido Negreiro, de 32 anos, suspeito de ter atirado contra Francis Júnior Ribeiro, de 27 anos, durante um show da dupla Henrique e Juliano, no último domingo (5), em Goiânia, teve a prisão convertida para preventiva durante audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (7).

O policial agora deverá ser transferido para o Presídio Militar, conforme decidido pela juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

Segundo a juíza, a conversão da prisão se dá pelo fato do militar não ter apresentado nenhum documento que comprove residência fixa na capital, onde o crime ocorreu. Sendo assim, de acordo com a decisão, "resta clara a necessidade de acautelamento do meio social", ou seja, a prisão preventiva.

Francis Júnior Ribeiro, vítima dos disparos atribuídos a Pedro Henrique, está internado em estado grave no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Segundo o boletim médico, o paciente passou por cirurgia no tórax e na mão esquerda. "Está internado na UTI, consciente, orientado e respira espontaneamente com auxílio de oxigênio".

A reportagem tentou contato com a defesa de Pedro Henrique mas não obteve resposta até o fechamento desta nota. O espaço segue aberto para manifestação

Tiros para se defender

Em depoimento na Central de Flagrantes, o policial confirmou que foi ao show, que ocorreu no estacionamento do Estádio Serra Dourada, e disse que só realizou os disparos para se defender. Segundo a versão de Pedro, ele atirou após uma pessoa tentar pegar sua arma, derrubá-lo no chão e agredi-lo.

Ele conta que, em um dado momento, notou uma mão em sua cintura. Ao segurá-la, o PM disse que foi puxado para trás e caiu, quando "foi agredido fisicamente pelo indivíduo" e outros dois. Segundo o militar, "para se defender, desferiu um disparo de arma de fogo", mas "não percebeu" que o tiro havia acertado alguém.

O que diz a PM

Em nota, a Polícia Militar declarou que assim que tomou conhecimento do fato, "realizou diligências, identificou e prendeu em flagrante o autor dos disparos de arma de fogo, o qual foi conduzido e apresentado na Central de Flagrantes da Polícia Civil".

"A Polícia Militar determinou, ainda, a abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar as circunstâncias do fato. A corporação esclarece que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros e que o caso será apurado com o rigor devido".

Já a organização do evento informou que o PM em questão "assinou o Termo de Responsabilidade/formulário de identificação de armamento para entrar com a arma registrada". "Infelizmente, não podemos prever que coisas desta natureza aconteçam, mas tentamos evitar ao máximo, cumprindo todas as regras de segurança que nos são determinadas", declarou.

Francis Júnior foi atingido no tórax pelo disparo e depois levado para o Hugo, onde está internado

Francis Júnior foi atingido no tórax pelo disparo e depois levado para o Hugo, onde está internado (Reprodução)

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Agressões e pedido de socorro: o que se sabe sobre suspeito preso por tentativa de feminicídio contra namorada

Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, sofreu diversos ferimentos na cabeça e está internada no HGP. Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, foi preso por tentativa de feminicídio

Modificado em 05/04/2025, 13:23

Gilman Rodrigues era namorado da vítima, segundo a Polícia Civil

Gilman Rodrigues era namorado da vítima, segundo a Polícia Civil (Reprodução/g1 Tocantins)

A tentativa de feminicídio sofrida por Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, levaram as autoridades a prenderem o namorado dela, Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, como principal suspeito do crime. Os dois estavam em uma chácara de Caseara e a vítima foi espancada após uma discussão.

A Polícia Civil investiga o caso e o suspeito está preso desde quinta-feira (3) . Veja o que se sabe até o momento sobre a investigação:

Quem é o suspeito?

Gilman Rodrigues da Silva era namorado de Delvânia. A Polícia Civil descobriu durante a investigação do caso que eles começaram a se relacionar no segundo semestre de 2024.

Relatos de pessoas próximas ao casal informaram que a relação era marcada por momentos de violência, geralmente ligadas a ciúmes. Inclusive ocorreu um episódio de agressões durante uma viagem do casal ao Maranhão, segundo testemunhas.

O advogado de defesa de Gilman informou que vai se manifestar no processo.

Quando e onde aconteceu o crime?

De acordo com as informações da Polícia Militar (PM) e da investigação da Polícia Civil, o crime aconteceu em uma chácara localizada na zona rural de Caseara, no dia 22 de março deste ano. O local seria de propriedade de Gilman.

Como Delvânia pediu socorro?

Os policiais apuraram que enquanto estava sendo espancada, Delvânia pediu ajuda pela internet, mandando mensagens em um grupo de WhatsApp que segundo delegado José Lucas Melo, tinha a participação de diversas pessoas da cidade de Caseara.

Delvânia, inclusive, chegou a mandar fotos da mão machucada. Ela teria sido agredida com um cabo de rodo, principalmente na região da nuca. Quando ela desmaiou, Gilman teria fugido do local, segundo a investigação, com destino a Palmas.

Como o suspeito tentou despistar as agressões?

No mesmo grupo de WhatsApp onde Delvânia pediu ajuda para escapar das agressões, Gilman teria enviado mensagens 'desmentindo' a namorada, tranquilizando os participantes e afirmando que estaria tudo bem.

"O senhor Gilman também manda mensagem nesse grupo tranquilizando a população afirmando que não estava acontecendo nada, que a mulher estava descontrolada. Esse comportamento foi importante porque ele coibiu a intervenção de terceiros", explicou o delegado José Lucas Melo.

Qual o estado de saúde da vítima?

Delvânia sofreu vários ferimentos pelo corpo, principalmente na cabeça. Um caseiro a encontrou e a Polícia Militar foi chamada para ir ao local. A equipe acionou uma ambulância.

Ela chegou a ser atendida em um hospital da cidade, mas devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP) no dia 23 de março.

Nesta sexta-feira (4), a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) informou que Delvânia segue sob os cuidados médicos da equipe multiprofissional do HGP.

Quando o suspeito se apresentou à polícia?

Somente no dia 23 de março o caso foi registrado na Central de Atendimento à Mulher 24h, em Palmas. Depois foi encaminhado à Delegacia de Paraíso do Tocantins para início da investigação.

Três dias após as agressões, no dia 25 de março, Gilman se apresentou na delegacia de Paraíso, acompanhado de um advogado. Ele prestou depoimento e, por não estar em situação de flagrante, foi liberado.

Na versão de Gilman, ele agiu em legítima defesa. Mas de acordo com o delegado José Lucas, o primeiro depoimento apresentou diversas divergências com relação à dinâmica das agressões.

"Se ele alega que estava sendo agredido, é um comportamento que é contraditório ao de mandar mensagem no Whatsapp afirmando que a situação está tranquila, acalmando as pessoas que recebem essas imagens e retardando que alguém compareça no local", considerou o delegado.

Quando o suspeito foi preso?

O cumprimento de mandado de prisão preventiva, que havia sido pedido pela polícia à Justiça, aconteceu na quinta-feira (3). Ele foi informado sobre a ordem no momento em que estava na delegacia para prestar o novo depoimento sobre o caso.

O delegado informou que no momento da prisão Gilman preferiu se manter em silêncio. Ele foi levado à Unidade Penal de Paraíso do Tocantins, onde está à disposição do Poder Judiciário.

Para pedir a prisão, a polícia considerou a quantidade de golpes recebidos pela vítima e a fuga do suspeito após o espancamento, situações que levaram ao pedido de prisão. Outro ponto considerado pela investigação foi sobre um registro de ocorrência por violência doméstica contra a ex-mulher do suspeito, o que significa que ele seria reincidente na prática de agressões contra mulheres.

Qual crime ele está respondendo?

O caso está sendo apurado pela 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins e 54ª Delegacia de Polícia Civil de Caseara. Gilman vai responder pelo crime de tentativa de feminicídio.

"Nos próximos dias o inquérito será concluído e encaminhado ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis", afirmou o delegado em entrevista coletiva realizada após a prisão do suspeito.

Se condenado, a pena prevista para o crime pode chegar a 40 anos, segundo a autoridade.

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Médico é preso suspeito de abusar de paciente durante exame ginecológico

Segundo Polícia Civil, investigado possui registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. Durante a prisão, ele negou os crimes e disse que mulheres querem "dar ibope" na cidade

Modificado em 20/03/2025, 07:10

À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal

À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal (Divulgação/PC-GO)

Um médico foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma paciente de 21 anos durante o exame ginecológico em um hospital de Vicentinópolis, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o homem é investigado pelos crimes de violação sexual mediante fraude e importunação sexual.

A reportagem entrou em contato com a defesa do suspeito e com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), mas houve retorno até a última atualização desta reportagem.

A PC informou que a ocorrência foi feita pela própria vítima. De acordo com a jovem, durante o procedimento do toque vaginal, o médico fez diversas perguntas de cunho sexual. Ele teria indagado se a vítima sentia "orgasmo" com os movimentos que era " feito por ele e "se, durante a relação sexual, ela chegava ao orgasmo".

Além disso, ele teria sugerido "introduzir o pênis na vítima", ao insistir que "se colocasse o pênis na vítima poderia fazer a vítima ter um orgasmo". A PC destacou que os toques e movimentos relatadas pela jovem eram "incompatíveis com a realização técnica do exame".

Reincidente

A investigação revelou ainda que o médico tem registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. A PC destacou que na mesma semana da importunação sexual contra a jovem, o médico teria também assediado sexualmente uma servidora municipal que trabalha na mesma unidade de saúde que ele. Esse caso também está sendo investigado.

A partir da ficha criminal e dos novos relatos contra o suspeito, a polícia acredita que há outros casos e trabalha para identificar possíveis novas vítimas desse médico.

Levantamentos policiais indicam que podem existir outras vítimas do médico, que por medo de represálias, devido à posição social do agressor, não denunciaram. Nesse sentido, foi representado pela prisão preventiva do abusador, acatada pelo Judiciário, após ouvido o MP [Ministério Público]", cita trecho do comunicado da polícia.

Durante a prisão, aos policiais, o suspeito negou os crimes e alegou que as denúncias foram feitas por ele ser médico e que os relatos de abusos sexuais seriam uma tentativa das vítimas de "dar ibope" na cidade. Ele foi encaminhado para o presídio de Pontalina, também no sul goiano, a cerca de 50 km de Vicentinópolis.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Vicentinópolis para obter informações se a administração não faz uma análise prévia para a contratação de servidores, especificamente para a área de saúde, e qual será a medida tomada em relação ao servidor público, mas não houve retorno.

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VÍDEO: Policial dá tapa no rosto de homem durante abordagem em posto de combustível

Caso aconteceu durante ocorrência em Colinas do Tocantins. Polícia Militar afirmou que investiga conduta do agente

Modificado em 17/03/2025, 19:30

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Um policial militar foi flagrado dando um tapa no rosto de um homem durante uma abordagem. A agressão aconteceu em um posto de combustíveis em Colinas do Tocantins, no norte do estado, e foi registrada por uma câmera de segurança. A Polícia Militar (PM) informou que apura a conduta do agente.

A situação aconteceu na madrugada de sábado (15). Conforme a PM, os policiais foram ao local para atender uma ocorrência de perturbação do sossego. Ao ser abordado, segundo o relato policial, o homem teria desacatado, desobedecido e ameaçado os militares.

As imagens mostram o homem próximo a uma porta com as mãos atrás do corpo. Em determinado momento, um dos militares se aproxima e dá um tapa no rosto dele.

O homem que aparece nas imagens tem 33 anos e preferiu não se identificar. Ele contou à reportagem que chegou ao posto de combustível e ligou o som da caminhonete enquanto bebia na conveniência. Algumas pessoas se incomodaram com o volume e pediram para desligar o som.

Ele afirma que houve discussão com um funcionário do local e em seguida desligou o som. Também afirma que continuou bebendo até a chegada da polícia.

"Os policiais chegaram, me pediram para sair e eu dizendo que não precisava daquilo, que já tinha encerrado tudo, não precisava daquilo. Os outros policiais todos foram tranquilos, só um que estava mais alterado comigo, não sei o que ele viu comigo que me deu o tapa na cara", contou.

A PM informou que tomou conhecimento do vídeo que mostra a abordagem e a conduta dos envolvidos e a ocorrência está sob apuração interna. (veja íntegra da nota abaixo)

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o boletim da ocorrência afirma que o homem foi preso em flagrante por ameaça, desacato e resistência. Ele nega a acusação de ameaça e afirmou que pretende entrar com ação na Justiça contra a abordagem dos policiais.

Também contou que chegou a ser levado para o presídio, mas foi solto pela Justiça após pedido apresentado pelo advogado de defesa.

PM dá tapa no rosto de homem durante abordagem (Reprodução)

PM dá tapa no rosto de homem durante abordagem (Reprodução)

Íntegra da nota da Polícia Militar

A Polícia Militar do Estado do Tocantins informa que ao atender uma solicitação por Perturbação do Sossego Público na cidade de Colinas-TO, conforme registrado em Boletim de Ocorrência, o autor desacatou, desobedeceu e ameaçou os policiais militares durante a abordagem, sendo conduzido para a delegacia em flagrante.

Informa, ainda, que tomou conhecimento de um vídeo que circula pelas redes sociais, relacionado a esta abordagem policial e está tomando as providências cabíveis ao caso. A conduta dos policiais militares envolvidos na ocorrência já está sob apuração interna, sendo respeitados os trâmites legais.

A PMTO reafirma seu compromisso com a legalidade, ética e respeito aos direitos humanos, treinando e fortalecendo em nossa cultura policial tais princípios, mantendo e fortalecendo a confiança da sociedade tocantinense, pautando sua conduta dentro dos mais altos padrões de profissionalismo e responsabilidade.

A corporação reafirma seu compromisso com a transparência e mantém abertos todos os canais de denúncias na Ouvidoria e Corregedoria da Instituição para coibir ações que se mostrarem em desacordo com os ditames legais.

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Homem é preso por esfaquear companheira e ir esperar vítima receber alta de hospital, diz PM

Vítima teve ferimentos no braço e pescoço. Equipe médica do hospital informou à Polícia Militar sobre a localização do suspeito

Modificado em 11/03/2025, 16:45

Viaturas da Polícia Militar

Viaturas da Polícia Militar (Reprodução/2º BPM)

Um homem de 36 anos foi preso por suspeita de tentar matar a própria companheira com golpes de arma branca. O crime aconteceu em Guaraí, na região centro-norte do estado. Após a agressão, o suspeito teria ficado nas proximidades do hospital esperando a vítima receber alta, segundo a polícia.

Conforme a Polícia Militar (PM), a vítima tem 40 anos e sofreu perfurações no braço e no pescoço. Ela deu entrada no Hospital Regional de Guaraí na segunda-feira (10).

A PM foi chamada pela equipe do hospital, informando que o suspeito estava nas proximidades da unidade de saúde esperando a mulher receber alta e sair. Após buscas na região, o homem foi localizado na Praça do Povo e acabou preso.

Suspeito e vítima foram levados para a Central de Flagrantes do município. Segundo a PM, o suspeito tem várias passagens pela polícia, incluindo lesão corporal, ameaça, danos, furto e descumprimento de medida protetiva.