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Concreto do viaduto da T-63 não foi comprometido, dizem especialistas

Prefeitura ainda terá que reforçar proteção dos pilares onde houve maior concentração de fogo

Modificado em 20/09/2024, 05:14

Os técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) confirmaram nesta terça-feira (19) que o incêndio não comprometeu a integridade do Viaduto João Alves de Queiroz, na Avenida T-63, em Goiânia. Entretanto, os especialistas afirmam que será necessário reforçar o concreto da estrutura.

Segundo a Seinfra, a equipe técnica deve usar uma argamassa "especial" para ampliar a proteção dos pilares onde houve maior concentração de fogo. Além disso, informou que todas as placas metálicas ACM serão retiradas e substituídas por arte urbana, como determinado pelo prefeito Rogério Cruz.

Por fim, informou que os relatórios definitivos, que estão sendo elaborados pelos técnicos do órgão e por um especialista de tecnologia e concreto, devem ficar prontos até o início da próxima semana. "O que não impede a Seinfra de adiantar as diligências ditas", afirmaram em nota à imprensa.

Trânsito

Com essas conclusões dos especialistas, a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) informou novas alterações no trânsito do local. O tráfego pela Avenida 85, nos sentidos Setor Serrinha/Centro e Centro/Setor Serrinhas, estarão liberados até às 9h desta quinta-feira (21).

Porém, o trânsito na T-63 pelo elevado do viaduto segue interditado e os motoristas que fazem o trajeto no sentido Setor Pedro Ludovico/Praça Nova Suíça ou saem da avenida 85 e desejam acessar a T-63 terão que usar um desvio, pois o tráfego pela rua S-1 está bloqueado para retirada das placas.

"O pessoal da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) vai retirar as placas do lado do viaduto e [o trânsito] vai estar bloqueado. O pessoal vai ter que continuar na S-1, pegar a T-64, virar à direita na T-15 para adentrar a T-63 novamente", explica o agente Mariano da SMM. (Confira o vídeo abaixo).

Acidente

No sábado (16), Baltazar Campos David, de 41 anos, suspeito preso por atear fogo no viaduto, foi solto após audiência de custódia. O homem, que foi identificado por câmeras de videomonitoramento, afirmou à Polícia Civil que colocou fogo em um papelão para tentar pegar uma pedra de crack que havia caído no vão da estrutura, ou seja, "foi um acidente".

Íntegra da nota da Seinfra

A respeito do Viaduto João Alves de Queiroz, localizado no encontro das avenidas T-63 e 85, a Prefeitura de Goiânia informa o que se segue:

Já foram produzidos e enviados os relatórios iniciais, elaborados por técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), por perito e por um especialista de tecnologia e concreto. Confirmou-se que o incêndio não comprometeu a integridade do Viaduto da T-63.

Esses pareceres recomendam que se reforce o revestimento externo das faces dos pilares de concreto onde houve maior concentração de fogo.

Para ampliar a proteção externa desses pilares, a equipe técnica utilizará argamassa especial.

A Seinfra continua a trabalhar na retirada das placas metálicas ACM, conforme recomendação técnica e determinação do prefeito Rogério Cruz.

O viaduto que interliga a avenida T-63 permanecerá interditado até que se conclua o serviço nos dois pilares. Só depois disso é que o trânsito será 100% reestabelecido.

O tráfego no anel interno foi liberado na noite de terça-feira (19/07).

Os relatórios definitivos devem ficar prontos até o início da próxima semana, o que não impede a Seinfra de adiantar as diligências ditas nessa nota.

Secretaria Municipal de Infraestrutura - Prefeitura de Goiânia

Laudo está sendo elaborados pelos técnicos da Seinfra e por um especialista de tecnologia e concreto

Laudo está sendo elaborados pelos técnicos da Seinfra e por um especialista de tecnologia e concreto (Fábio Lima / O Popular)

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Viaduto terá novo trajeto

Estrutura será erguida por construtora, mas obra tem início indefinido após reclamações e pedido para revisão de projeto

Local na GO-020 onde inicialmente seria construído novo viaduto: novo projeto fica pronto em 3 meses

Local na GO-020 onde inicialmente seria construído novo viaduto: novo projeto fica pronto em 3 meses (Wildes Barbosa / O Popular)

Um viaduto deve ser erguido nas proximidades do Autódromo de Goiânia, com recursos da FGR Urbanismo, para acesso ao Residencial Jardins Amsterdã que está sendo construído às margens da GO-020. A obra que já havia sido autorizada pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) foi suspensa em acordo feito junto ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) após reclamações no início do ano realizadas por uma associação de moradores e por representantes de um posto de combustível local. Um novo projeto deve ser apresentado em três meses.

A aprovação para o loteamento do Jardins Amsterdã, situado ao lado leste do autódromo, foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) em novembro de 2021. O viaduto que será de acesso ao condomínio teve a aprovação condicionada a um termo de doação firmado em março de 2023 entre a Prefeitura e a incorporadora para que a empresa privada fique responsável pela doação do projeto e execução da obra. No documento, é considerado que "estima-se para região um aumento demográfico significativo" com os loteamentos implementados.

A expansão no número de condomínios horizontais nas proximidades da rodovia que liga a capital a Senador Canedo e que já conta com grandes empreendimentos, como Alphaville, Portal do Sol e Jardins -- Atenas, Milão, Muni que, Paris, Valência -- tem feito com que a região tenha um aumento significativo no fluxo de automóveis. A reportagem já havia mostrado em agosto de 2022 que a região da GO-020 receberia 30 novos condomínios horizontais entre aquele e os próximos anos, que se somariam aos grandes já instalados.

Somente o novo condomínio Jardins Amsterdã dispõe de 255 lotes em uma área de 295 mil metros quadrados (m²). A construção do viaduto, aprovada pela Goinfra ainda em março de 2021, está prevista no projeto apresentado pela incorporadora com uma alça de acesso ao condomínio, saindo da GO-020 à Alameda Contorno Sul, via que será implementada entre o empreendimento e o autódromo. Para isso, contudo, seria preciso fazer a desapropriação de 5,1 mil m² de uma área pertencente à Flamboyant Urbanismo Ltda.

A área a ser desapropriada, situada ao lado de um posto de combustível e do Jardins Munique, teve o processo autorizado por parte da Prefeitura e da proprietária. Conforme o projeto inicial, a alça de acesso sairia da GO-020 (sentido leste), até a Avenida Gyn 2, que ainda deve ser implementada entre o condomínio já em funcionamento e o posto. O viaduto, portanto, teria a parte elevada acima da rodovia até a Alameda Contorno Sul. Mas é justamente estes dois impactados que têm feito reclamações sobre a nova estrutura a ser erguida no local.

Em janeiro deste ano, a Associação Jardins Munique e o Auto Posto Millenium Pit Stop Ltda encaminharam um requerimento conjunto solicitando a suspensão e revisão do projeto viário à Procuradoria-Geral do Município (PGM), ao MP-GO e à Goinfra. Conforme o documento, ambos foram surpreendidos no fim de 2024 "com a notícia de que a FGR estaria dando início à construção de uma alça de acesso e um viaduto na GO-020", e alegam que tomaram ciência apenas por meio de uma empresa de engenharia que teria solicitado acesso às casas para avaliação do estado dos imóveis.

Ao fazerem uma visita ao local onde seria erguida a estrutura, a associação e dono do posto teriam constatado que "o viaduto está projetado para passar entre os muros de ambos, em um espaço que não chega a 15 metros". "A obra encontra-se lado a lado, encostada, dividindo muro com à associação e com o posto, em acintosa afronta à segurança de todos. (...) chama-se atenção aos riscos de explosões e contaminações ambientais, ruído excessivo aos moradores, poluição do ar, impactos à segurança viária e riscos de desmoronamento do muro e de casas."

O requerimento aponta ainda que o projeto inicial previa que o viaduto tivesse "mãos de ida e vinda, o que se tornou impossível pela existência do posto e da associação, não cabendo sua alocação". "Segundo informações obtidas junto à municipalidade e o Estado, existem inúmeras vias a serem implantadas em locais com amplo espaço, que podem dar vazão ao trânsito que se quer alocar em local onde nitidamente não existem condições técnicas para tanto."

Após a manifestação da associação e do posto, o MP-GO realizou uma reunião no dia 10 de março uma reunião com as partes. Mediante a discussão, o promotor Juliano de Barros Araújo teria questionado a aprovação do projeto apenas com uma via de direção no viaduto. "Como vai resolver a questão do tráfego em uma pista só? Não resolve o problema, vai desaguar no viaduto (do Alphaville). Tem que ser duas pistas", cita, à reportagem. Ele pondera que a Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), presente na reunião, apontou não haver estudo de impacto de trânsito na região.

Após as considerações do MP-GO, dos reclamantes, da Prefeitura e da Goinfra, se chegou a uma definição de que a FGR apresentaria novos projetos alternativos para avaliação e aprovação dos órgãos competentes. "Foi feito um acordo para não começar as obras antes de um novo estudo. A construtora irá apresentar em três meses alternativas para o projeto", complementa o promotor.

Conforme a Goinfra, em nota, a autorização "após a análise do projeto de engenharia à luz de aspectos técnicos que estão dentro de sua atribuição institucional, levando em conta a segurança viária na rodovia e a ocupação regular da faixa de domínio da via". "A construção do viaduto está suspensa até que seja apresentada pela FGR alternativa de localização. Atualmente está autorizada apenas a implantação na rodovia de uma alça, uma via de acesso ao condomínio", explica.

A SET diz, também em nota, que durante o período de três meses para o novo projeto a realização de "estudos de impacto de trânsito poderão ser avaliados, caso necessário". "No entanto, como o local anteriormente definido está em revisão e a construção do viaduto ainda não é uma certeza, não há necessidade de realização de estudo de impacto de trânsito neste momento." Já a FGR alega apenas que, com a revisão do projeto, "ainda não há data definida para o início da obra."

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Segunda Turma do STF forma maioria por condenação e prisão de réus da boate Kiss

Em setembro de 2023, a anulação do júri foi confirmada pelo STJ, e o caso chegou ao Supremo em 2024

Modificado em 04/02/2025, 17:58

A maioria das vítimas sofreu asfixia devido a gases tóxicos liberados pela queima do revestimento de espuma do local

A maioria das vítimas sofreu asfixia devido a gases tóxicos liberados pela queima do revestimento de espuma do local (Luca Erbes/Futura Press/Estadão Conteúdo)

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) alcançou maioria nesta segunda-feira (3) para manter a decisão que restabeleceu a condenação dos quatro réus pela tragédia da boate Kiss, determinando a prisão imediata deles.

A votação se deu em plenário virtual. Os ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes acompanharam o relator, Dias Toffoli. Os votos dos ministros Nunes Marques e André Mendonça ainda não foram proferidos, mas suas posições podem ser registradas no sistema eletrônico do Supremo até o fim da noite desta segunda.

Incêndio atinge Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia
[Avião com criança e mais 5 cai perto de shopping e explode; vídeo mostra incêndio](http://Avião com criança e mais 5 cai perto de shopping e explode; vídeo mostra incêndio | Daqui - Veja mais em: https://daqui.opopular.com.br/geral/avi-o-com-crianca-e-mais-5-cai-perto-de-shopping-e-explode-video-mostra-incendio-1.3226403)
[VÍDEO: Carro pegando fogo desce rua desgovernado em Jataí](http://VÍDEO: Carro pegando fogo desce rua desgovernado em Jataí | Daqui - Veja mais em: https://daqui.opopular.com.br/geral/video-carro-pegando-fogo-desce-rua-desgovernado-em-jatai-1.3221692)

A tragédia ocorreu durante uma apresentação da banda Gurizada Fandangueira na cidade gaúcha de Santa Maria (a 288 km de Porto Alegre), na madrugada de 27 de janeiro de 2013.

O incêndio deixou 242 mortos e mais de 600 feridos. As vítimas tinham, em média, 23 anos.

A maioria das vítimas sofreu asfixia devido a gases tóxicos liberados pela queima do revestimento de espuma instalado irregularmente no local e que foi atingido pelas chamas de um artefato pirotécnico.

Quatro réus receberam penas de prisão: o auxiliar da banda Luciano Bonilha (18 anos de prisão), o vocalista, Marcelo de Jesus (18 anos), e os sócios da boate Mauro Hoffmann (19 anos e seis meses) e Elissandro Spohr (22 anos e seis meses).

Em agosto de 2022, por 2 votos a 1, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça gaúcho anularam o júri que, em dezembro de 2021, havia decidido pelas condenações. Quando o caso completou dez anos, em 2023, ninguém havia sido responsabilizado pela Justiça.

Em setembro de 2023, a anulação do júri foi confirmada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), e o caso chegou ao Supremo em 2024.

Em setembro do ano passado, Toffoli decidiu pela validade das condenações, atendendo a recursos da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Em novembro, Toffoli negou o recurso de um condenado pelo incêndio, Luciano Bonilha, que pedia a revisão da decisão anterior.

O julgamento desta segunda tinha o objetivo de definir se os ministros acatariam o pedido das defesas dos réus, que entraram com recurso contra a decisão tomada pelo relator em setembro.

Em nota, o advogado de Spohr, Jader Marques, disse que apesar de discordar da decisão de Toffoli referendada pela maioria dos ministros, acatará, respeitosamente, o que for determinado pela corte.

"Como já determinado pelo relator, se mantida a decisão, o caso deverá voltar ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul para julgamento dos pontos remanescentes. Com efeito, a defesa de Elissandro aguarda a retomada do julgamento do caso no Tribunal de Justiça, em Porto Alegre, e confia no acatamento das teses apresentadas", afirmou.

Também em nota, a advogada Tatiana Borsa, que representa Marcelo de Jesus, diz que acompanha o julgamento do STF e lamenta, desde já, o resultado.

"Após a conclusão da votação pela Corte Suprema, aguardaremos o julgamento do recurso de apelação pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, sendo que reafirmamos a nossa confiança na Justiça."

As defesas de Bonilha e Hoffmann não comentaram até a publicação desta reportagem.

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Incêndio atinge Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia

Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo destruiu parte dos materiais hospitalares da unidade. Ninguém ficou ferido

Modificado em 03/02/2025, 09:23

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Um incêndio atingiu o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) na madrugada desta segunda-feira (3). Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo ocorreu no setor de armazenamento de materiais hospitalares da unidade, que fica no Bairro Conde dos Arcos. As chamas já foram extintas e ninguém ficou ferido. Um vídeo mostra como ficou o local após o trabalho dos bombeiros (assista acima) .

Ainda conforme os militares, um bombeiro que estava de plantão no hospital como médico foi quem iniciou o combate às chamas. No local tinham 76 pacientes no momento do incêndio, sendo que todos foram removidos preventivamente para outras áreas da unidade.

As chamas destruíram parte dos materiais hospitalares, como kits cirúrgicos e estruturas metálicas, além de causarem fuligem nas paredes e teto. Ainda não se sabe o que pode ter causado o incêndio.

Em nota, a direção do hospital informou que o foco do incêndio foi no aparelho de ar-condicionado, o que facilitou o combate às chamas e controle da situação. A unidade também disse que houve a evacuação de algumas alas como precaução, para garantir a segurança de pacientes e acompanhantes (leia na íntegra ao final do texto).

A Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) também se pronunciou sobre o ocorrido. O órgão disse que o centro cirúrgico do hospital foi interditado por estar localizado ao lado da Central de Material e Esterilização (CME). Com isso, as cirurgias eletivas e de emergência estão temporariamente suspensas (leia na íntegra ao final do texto).

Estragos causados pelo incêndio no Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa). (Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Estragos causados pelo incêndio no Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa). (Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Nota Heapa

*A direção do Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada informa sobre incidente ocorrido na unidade:

  • No início da manhã dessa segunda-feira, 03/02 um princípio de incêndio foi detectado na Central de Material e Esterilização (CME) e rapidamente foi seguido o protocolo de evacuação do local e combate às chamas primeiramente pela equipe de brigadistas que passam por capacitação e reciclagem para agir em situações como essa;
  • O foco do incêndio foi no aparelho de ar-condicionado, o que facilitou o combate às chamas e controle da situação;
  • As equipes assistenciais cuidaram para garantir o conforto e segurança de pacientes e acompanhantes e houve a evacuação de algumas alas como precaução com a fumaça para garantir a segurança de pacientes e acompanhantes, que logo retornaram permitindo a continuidade do atendimento;
  • Com a situação controlada e a chegada da equipe do Corpo de Bombeiros foi feito o acompanhamento para minimizar riscos e evitar reignição;
  • O Centro Cirúrgico do Heapa permanecerá fechado para completa desinfecção e readequação do material esterilizado e o retorno à normalidade deverá ocorrer até o final da tarde dessa segunda-feira ou no máximo até a manhã de terça-feira;
  • A direção reitera seu compromisso de prestar um serviço de excelência e humanização no atendimento a toda a comunidade de Aparecida de Goiânia e região.*
    Nota SES-GO
  • A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) mobilizou equipes técnicas para acompanhar e avaliar os impactos do incêndio ocorrido na madrugada desta segunda, 03/02, no Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (HEAPA).

    Um curto-circuito no aparelho de ar-condicionado da Central de Material e Esterilização (CME) da unidade foi identificada como a causa do incêndio, que foi rapidamente contido. Contudo, devido à fumaça, alguns pacientes precisaram ser removidos, por precaução, das salas adjacentes ou próximas ao CME. Nenhum paciente ou colaborador se feriu em decorrência do incidente. Até o momento, três pacientes estão sendo transferidos da unidade.

    O centro cirúrgico foi interditado por estar localizado ao lado do CME, onde materiais foram comprometidos pelo fogo. Por essa razão, as cirurgias eletivas e de emergência estão temporariamente suspensas.

    Tão logo foi informada sobre o ocorrido, a SES-GO acionou profissionais das Superintendências de Infraestrutura; de Regulação, Controle e Avaliação; e de Políticas e Atenção Integral à Saúde para realizarem uma avaliação in loco dos danos e dos possíveis impactos para o atendimento na unidade.

    A SES-GO segue monitorando a situação e reforça seu compromisso em assegurar um atendimento seguro e de qualidade para a população. Mais informações serão divulgadas conforme atualizações da análise da equipe técnica e da assessoria do hospital.

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    VÍDEO: Carro pegando fogo desce rua desgovernado em Jataí

    Segundo bombeiros, veículo bateu em um outro que estava estacionado e quase atropelou um pedestre

    undefined / Reprodução

    Um carro pegando fogo desceu uma avenida e atingiu outro veículo que estava estacionado em frente a um comércio, em Jataí, no sudoeste goiano, na noite de sábado (18). O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) relatou que não houve vítimas neste incidente. Um vídeo mostra quando o Fiat Palio desce de ré e quase atropela um pedestre, que consegue desviar rapidamente. O veículo acabou atingindo um Jeep Renegade (veja vídeo acima).

    De acordo com o CBM-GO, com as chamas, o carro perdeu o freio e desceu desgovernado por cerca de 150 metros.

    O proprietário do Jeep Renegade conseguiu retirar o veículo antes que ele também fosse atingido pelo incêndio", cita a ocorrência da corporação.

    Depois de ser atingindo por carro em chamas e desgovernado, motorista de Jeep Renegade sai de marcha ré (Divulgação/CBM-GO)

    Depois de ser atingindo por carro em chamas e desgovernado, motorista de Jeep Renegade sai de marcha ré (Divulgação/CBM-GO)

    No vídeo, o Fiat Palio de cor branca surge de repente tomado por chamas, e um homem que estava na rua corre para a calçada de um estabelecimento. O carro se choca com o Jeep Renegade, também de cor branca, e para com as portas abertas. Na sequência, o motorista do Jeep dá marcha ré e sai do local.

    Outro vídeo mostra quando uma guarnição dos bombeiros chega e começa a atuar para conter o incêndio. O CBM-GO informou que o dono do Fiat Palio não estava no local e não foi localizado para esclarecer o que teria ocorrido.

    O POPULAR entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), para saber se há ocorrência sobre o caso, a resposta foi que o CBM-GO fosse procurado, dado a "natureza da ocorrência".