Geral

Empresário Tatico e filho são presos em operação que apura fraude para posse de fazendas

José Tatico foi preso em Santo Antônio do Descoberto, onde tem uma propriedade. Eles foram soltos ainda na manhã desta terça-feira depois de prestarem depoimento

Modificado em 20/09/2024, 00:53

Grupo é suspeito de, entre 2014 e 2020, falsificar e usar documentos falsos junto a cartórios no Distrito Federal, com o objetivo de se tornar proprietário de grandes fazendas em Goiás

Grupo é suspeito de, entre 2014 e 2020, falsificar e usar documentos falsos junto a cartórios no Distrito Federal, com o objetivo de se tornar proprietário de grandes fazendas em Goiás (Divulgação/Polícia Civil do Distrito Federal)

Atualizada às 11h31

O empresário José Fuscaldi Cesilio, o José Tatico, de 81 anos, foi preso temporariamente na Operação Looping 2, deflagrada pela Polícia Federal do Distrito Federal (PC-DF). Um filho do ex-deputado, Alessandro José Cesílio, também estava entre os detidos na investigação que apura organização criminosa que fraudava documentos públicos para tomar posse de fazendas. José Tatico foi preso em Santo Antônio do Descoberto, onde tem uma propriedade.

Advogado de pai e filho, Frederico Sardinha detalha que os dois, presos no início da manhã desta terça, foram soltos pouco após as 11 horas da manhã. Ele informa que, após o depoimento de José Tatico, "foi constatado que eles também são vítimas, posto que adquirentes de boa fé". O advogado acrescenta que, diante disso, foram liberados. Nesse caso, segundo explica, foi utilizado o instituto da prisão temporária para averiguação dos fatos.

Atuação do grupo

O delegado Wisllei Salomão detalha que o grupo investigado, além de empresários, tem um advogado e um antigo tabelião do cartório de notas e registro civil de Limeira (MG). Eles são apontados como falsificadores de documentos, entre eles uma certidão para validar a invasão de uma expressiva área pública, dada como garantia de um empréstimo.

De acordo com o delegado, esse antigo tabelião foi afastado do cartório que atuava por irregularidades em 2015. Na época a suspeita era semelhante à praticada atualmente, quando ele produziu outra procuração falsa, usada em 2016, em cartório do Distrito Federal, para transferir uma segunda fazenda, localizada em Mimoso/GO, pertencente a um espólio e avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões.

Outras fraudes

As investigações, em seguida, apontaram que o mesmo grupo lavrou outra procuração, com uso de documentos falsos, em Dom Bosco (MG), para a lavratura de escritura de compra e venda falsa de uma terceira fazenda, também localizada em Mimoso (GO), avaliada em R$ 15 milhões, aproveitando-se do fato de os verdadeiros proprietários serem idosos e em grave estado de saúde.

Crimes

O delegado Wisllei Salomão informou que os investigados, dentre eles empresários, um ceo de um escritório de advocacia, um antigo tabelião do cartório de Limeira (MG) e um tabelião titular do cartório de notas e registro de imóveis de Mimoso (GO), que acumula ilegalmente o cargo de servidor público federal no Distrito Federal, responderão pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documentos, uso de documentos falsos, esbulho possessório e associação criminosa.

Looping 2

A PC-DF informou que as investigações desta segunda fase tiveram início em janeiro deste ano, logo após a realização da primeira fase da Operação Looping, deflagrada pela delegacia especializada. Na época, apurou-se que um grupo criminoso vinha fraudando os documentos.

Nesta segunda fase, deflagrada nesta terça (21), foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão expedidos pelos juízes criminais de Taguatinga, Gama, Lago Sul, Vicente Pires, Águas Claras, SIG e Guará, e cidades do estado de Goiás: Goiânia, Padre Bernardo, Mimoso e Águas Lindas

Defesa

O advogado de defesa do empresário José Tatico e de seu filho, Frederico Sardinha afirma que os dois são vítimas da quadrilha que realizou as fraudes e que a fazenda de Tatico foi adquirida de maneira legal, sendo paga e transferida de maneira autêntica.

Confira a íntegra da nota:

No tocante à denúncia veiculada na imprensa na data de hoje (21/06/22), cumpre esclarecer que não se trata da realidade, tendo em vista que o empresário (também idoso) e seu filho também foram vítimas da quadrilha que gerou essa operação.

Esclarecemos que a fazenda mencionada, foi adquirida legalmente de boa-fé, tendo sido pagas dentro do cartório, e transferidas e registrada no ato; sendo que esses documentos gozam de presunção de autenticidade, e, portanto, não foi possível verificar a fraude praticada pelos reais responsáveis pela prática irregular.

Ressalta-se que a presente operação busca apenas a prestação de esclarecimentos sobre a investigação, e que estão a disposição para contribuir com as autoridades competentes e demonstrar a realidade dos fatos.

Cumpre mencionar quanto aos fatos, não há nenhuma ligação com o exercício de suas atividades empresárias.

Sem mais para o momento, atenciosamente.

Frederico Sardinha - advogado

Geral

Fisiculturista é alvo de buscas da Polícia Civil suspeito de crimes eletrônicos e fraude com boletos

Um pendrive contendo evidências de crimes foi apreendido pela Polícia Civil. Suspeito teria aberto uma conta digital com dados de uma ex-companheira

Modificado em 20/03/2025, 16:15

Viatura da Polícia Civil

Viatura da Polícia Civil (Reprodução/SSP-TO)

A Polícia Civil de Araguaína, região norte do estado, cumpriu mandado de busca e apreensão contra um fisioculturista de 35 anos suspeito de aplicar golpes virtuais. A investigação teve início após a denúncia de que ele teria utilizado os dados de uma ex-companheira para abrir uma conta digital sem o seu conhecimento.

Na ação, um pendrive foi apreendido. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o dispositivo apreendido continha evidências que apontam para a prática de outros crimes, incluindo a adulteração e o desvio de boletos bancários.

Conforme apurado, o suspeito modificava os dados dos documentos antes de enviá-los a terceiros, redirecionando os valores pagos para contas sob seu controle.

O material apreendido na quarta-feira (19) possibilita que a Polícia Civil aprofunde as investigações para identificar outras possíveis vítimas e verificar se outras pessoas participaram dos crimes.

Geral

Operação prende suspeitos de dar mais de 60 golpes com falsas diárias em pousadas de Pirenópolis

Segundo a investigação, grupo anunciava hospedagem por meio de perfis falsos nas redes sociais

Modificado em 12/03/2025, 13:56

undefined / Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagrou uma operação contra um grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas em Pirenópolis. Ao todo foram cumpridos sete mandados de prisão temporária na manhã desta quarta-feira (12), em Goiânia (assista ao vídeo acima).

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles até a última atualização dessa matéria.

Anac suspende operações da Voepass por falta de segurança
Dupla cria perfil falso de garota de programa para enganar pastor e divulga imagens íntimas dele nas redes, diz polícia
Oito são presos por vender 'maconha gourmet' via delivery

De acordo com a PCDF, os suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais, especialmente no Instagram, e ofereciam diárias a preços atraentes.

As pousadas que eram utilizadas como o meio fraudulento dos crimes praticados por essa organização criminosa, elas eram localizadas, principalmente, na região de Pirenópolis. Esse grupo criminoso fraudava e clonava os anúncios das pousadas, por meio do Instagram e sites, se passando por gerentes e proprietários dessas pousadas e recebiam valores dos clientes que pagavam acreditando se tratar da hospedaria verdadeira", disse o delegado Diego Castro em entrevista à TV Anhanguera.

As investigações apontam que os suspeitos já participaram de diversos crimes de estelionato no Distrito Federal, entre 2023 e 2024. Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

Essa é a segunda operação da PCDF que mira golpes de falsas pousadas na cidade de Pirenópolis. A primeira operação, intitulada Operação Pireneus, foi realizada em novembro de 2024 e prendeu três pessoas.

Como funcionava o golpe?

Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

De acordo com as investigações da PCDF, os suspeitos fingiam ser donos ou responsáveis legais de hospedagens na cidade turística. O golpe era realizado especialmente no Instagram. Na rede social, eles criavam perfis falsos de pousadas e ofereciam diárias a preços atraentes

Com isso, as vítimas eram induzidas a realizar pagamentos via PIX, após negociações realizadas por meio de mensagens no WhatsApp. O grupo gerava contratos com timbres e logomarcas das pousadas falsas, com o intuito de gerar credibilidade à negociação.

A operação "Sem Reservas" descobriu que, após as vítimas realizarem o pagamento das diárias, eram bloqueadas pelos suspeitos. A polícia destacou ainda que muitos turistas foram até as pousadas e só perceberam a fraude ao chegar em Pirenópolis.

O esquema era realizado a partir de uma estrutura hierarquizada, que envolvia a divisão de tarefas e o uso de diversas contas bancárias e códigos PIX, além de inúmeros perfis falsos nas redes sociais.

Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)

Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)

Geral

Detran suspende 30 instrutores de motocicletas e investiga mais cinco por fraudes em aulas práticas

Segundo o Delegado Waldir, presidente do departamento, alunos e autoescolas também estão sendo investigados

Presidente do Detran-GO, delegado Waldir Soares

Presidente do Detran-GO, delegado Waldir Soares (Isadora Sátira / O Popular)

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) suspendeu por tempo indeterminado 30 instrutores de motocicleta, e investiga mais cinco, envolvidos em fraudes em aulas práticas. Segundo o Delegado Waldir, presidente do departamento, alunos e autoescolas também estão sendo investigados.

Instrutores de aulas práticas de motocicleta estavam realizando a abertura e o fechamento de aulas de forma irregular. Eles registravam as fotos de abertura dentro de suas residências, em carros, fumando durante a foto e utilizando de forma errada o acesso ao Portal de Sistemas de outros instrutores para forjar a realização das aulas, segundo o presidente.

Tem que ter no mínimo 20 aulas práticas; Cem por cento delas foram aulas de motocicletas, o que torna mais grave, considerando que o maior índice de acidentes é de motociclistas, o que implica na má formação dos alunos", disse o delegado em coletiva.

Segundo o Detran, 5 mil aulas de motocicletas são realizadas por dia, cada uma com 50 minutos de duração. Atualmente, cinco servidores realizam a fiscalização das fotos enviadas pelos instrutores e alunos. Foram encontradas irregularidades em municípios como Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Formosa, Hidrolândia, Trindade e Alexânia.

É um jogo de ganha ganha, pois ganha o instrutor que recebe por hora e ganha o aluno que já tem habilidade e não frequentava as aulas; se a autoescola tiver menos de 60% de avaliação ela pode ser descredenciada também", disse o delegado Waldir.

Segundo o presidente do Detran, devido à gravidade da situação, os instrutores podem responder criminalmente devido a falsificação ideológica.

Pena de um a cinco anos por falsidade ideológica, podendo aumentar em um terço, imediata suspensão do credenciamento, e suspensão definitiva dos quadros de credenciados do Detran", disse.

Foram encontradas também, segundo o presidente, casos onde os instrutores usavam um aparelho celular para tirar foto de uma outra foto em outro celular para tentar burlar o sistema. O Detran-GO tem adotado uma postura rigorosa quanto ao desvio de conduta, segundo o presidente.

Geral

Ex-presidente da Goinfra é preso em operação contra fraude milionária em contrato, diz polícia

Lucas Vissoto foi preso no âmbito da operação "Obra Simulada", que investiga uma fraude milionária em contrato da Goinfra com uma empresa privada do Distrito Federal referente à manutenção de prédios públicos

Modificado em 28/01/2025, 13:55

Ex-presidente da Goinfra Lucas Vissoto foi preso em operação da Polícia Civil

Ex-presidente da Goinfra Lucas Vissoto foi preso em operação da Polícia Civil (Cristiano Borges)

O ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transporte (Goinfra) Lucas Vissoto foi preso pela Polícia Civil (PC) nesta terça-feira (28), no âmbito da operação "Obra Simulada", segundo informou a própria PC. A Polícia Civil investiga uma fraude milionária em contrato da Goinfra com uma empresa privada do Distrito Federal referente à manutenção de prédios públicos nos anos de 2023 e 2024. Ao todo, são cumpridos 15 mandados de prisão temporária em Goiânia, Anápolis e Distrito Federal. Até às 8h desta manhã, além do ex-presidente, outras sete pessoas foram presas.

O DAQUI não conseguiu contato com a defesa de Lucas Vissoto até a última atualização desta reportagem.

Segundo apurado pela repórter Fabiana Pulcineli, os nomes dos alvos da operação são:

  1. José Francisco Alves Pereira
  2. Marcus Emmanoel Chaves Vieira
  3. Luiz Romildo de Mello
  4. Francisco Roni da Rosa
  5. Cíntia Marta Ataides Vieira
  6. Rosana Crisóstomo Ribeiro
  7. Weslley Crisóstomo Nogueira da Silva
  8. Marcus Emmanoel Chaves Vieira Junior
  9. Francisco Roni da Rosa Junior
  10. Lucas Alberto Vissoto Júnior
  11. Adriano Mendes Ribeiro
  12. Thiago Carim Bucker
  13. Gabriel Tertuliano
  14. Vitor Angrisani Berquó Ramalhão
  15. Thayana Torres Avelar Nasser da Veiga

O DAQUI não conseguiu localizar as defesas dos investigados até a última atualização desta reportagem.

Em nota, o Governo de Goiás afirmou que as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo do Estado, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias. " O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor", diz um trecho do comunicado (leia íntegra ao final da reportagem) .

Segundo a Polícia Civil, o ex-presidente da Goinfra vai responder pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato e fraudes em licitações e contratos administrativos. A PC informou que não vai detalhar qual a participação dele na fraude que é investigada para preservar as demais investigações que estão sendo realizadas, inclusive no Distrito Federal.

Conforme mostrou a reportagem, Lucas Alberto Vissoto Júnior foi exonerado do cargo de Presidente da Goinfra em decreto do governador Ronaldo Caiado no mês de abril de 2024. A saída, registrada como "a pedido", ocorreu após cancelamentos de licitação e de contrato, diante de suspeitas de irregularidades e sobrepreço, conforme também revelou a reportagem.

Operação

Segundo a Polícia Civil, são apurados diversos crimes na formalização e execução de um contrato administrativo celebrado entre a Goinfra e uma empresa privada sediada no Distrito Federal no valor de R$ 27,8 milhões. As irregularidades chegaram ao conhecimento da polícia por meio de relatórios técnicos e inspeções realizadas pela Gerência da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pela Gerência Estratégica da PC na Seinfra.

Os prejuízos causados inicialmente aos cofres públicos, referentes aos pagamentos indevidos, estão estimados em R$ 10,4 milhões, mas não incluem, entretanto, o valor que o Estado ainda terá para reconstruir as estruturas que foram demolidas e não reerguidas pela empresa contratada.

A PC detalhou que ficou evidenciado que a empresa contratada obteve diversos pagamentos irregulares antecipados, sem que as obras ou serviços fossem suficientemente realizados para que os pagamentos fossem justificados. Há, ainda, fortes indícios de superfaturamentos nas intervenções.

Como o nome da empresa contratada não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dela até a última atualização deste texto.

Investigações

As investigações apontaram que o respectivo contrato foi completamente descaracterizado, uma vez que, apesar de inicialmente ter sido firmado para a realização de simples serviços de reforma e manutenção predial, acabou se transmudando, indevidamente, em contrato de obras e serviços de engenharia, o que possibilitou a grande elevação dos preços do contrato por aditivos realizados posteriormente.

A PC apurou que, durante a execução do contrato, houve casos de demolições totais de estruturas, apenas para justificar a emissão de notas fiscais e possibilitar pagamentos indevidos à contratada, ocorrendo fraudes em procedimentos de medições e em "atestes" das notas ideologicamente falsas emitidas pela empresa, mediante a participação de ex-membros da Diretoria de Gestão Integrada da Goinfra, gestores e fiscais do contrato.

A Polícia Civil revelou que outra pretensão contratual da Goinfra, no valor de R$ 271,8 milhões, gerida pelos mesmos investigados que integravam a referida diretoria da Estatal, e que foi suspensa pelo TCE em abril de 2024, também está sendo alvo de operação, já que a análise do Tribunal evidenciou um sobrepreço de mais de R$ 62 milhões.

Conforme a investigação, há, ainda, fortes evidências de lavagem de dinheiro, uma vez que o fluxo financeiro, irregularmente obtido pelos pagamentos antecipados à empresa contratada, convergia para outras empresas sediadas no Distrito Federal, todas ligadas a familiares e amigos de um sócio oculto da empresa contratada. Além disso, há o registro de diversos saques realizados diretamente na "boca do caixa", logo depois dos pagamentos irregulares feitos pela Goinfra.

A PC apurou que a empresa contratada já havia sido alvo de apuração no estado do Tocantins, onde o Tribunal de Contas Estadual evidenciou dano aos cofres públicos decorrente de superfaturamento, sobrepreço e inexecução contratual de obras públicas. A mesma empresa é alvo de diversos processos no Distrito Federal.

Nota do Governo de Goiás

"Em relação à Operação Obra Simulada, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) nesta terça-feira (28/1), o Governo de Goiás esclarece que:

- Conforme divulgado pela PCGO, as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo de Goiás, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias.

- A atual gestão estadual tem como premissa tolerância zero com qualquer desvio de conduta no trato do dinheiro público. A gestão não 'passa pano' para ninguém e não há possibilidade de segunda chance.

- O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor.

Secretaria de Comunicação -- Governo de Goiás"