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Turista sem noção tira tubarão do mar para fazer selfie, é mordida e vai pagar multa

Caso aconteceu em Fernando de Noronha

Folhapress

Modificado em 27/09/2024, 01:38

Turista sem noção tira tubarão do mar para fazer selfie, é mordida e vai pagar multa

(Reprodução)

A moda de tirar fotos para redes sociais nem sempre dá certo. Foi o que aconteceu com uma turista da Paraíba, que tentou segurar um filhote de tubarão-limão para obter a "selfie perfeita" no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco.

A turista, que não teve nome nem idade divulgados, estava com o namorado na praia Sueste quando ela avistou o filhote de tubarão e quis fazer uma selfie. De repente, o filhote mordeu os dedos dela. A turista levou alguns segundos para conseguir se desvencilhar do animal.

Uma pessoa que passava pelo local se espantou e questionou se eles eram biólogos do parque. O casal disse que não, o que deixou a mulher revoltada: "Para quê pegar o bicho para tirar uma foto. Só para poder mostrar as fotos para os outros. Isso é uma ignorância total".

A praia, que é um dos principais locais de alimentação das tartarugas marinhas, está localizada dentro Parque Nacional Marinho -gerenciado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade). O tubarão-limão é uma espécie em extinção e costuma frequentar a região rasa da praia para comer pequenos peixes, como sardinhas, e invertebrados.

O ICMBio informou que o casal de namorados deve pagar uma multa de R$ 10 mil reais cada um. A lei de crimes ambientais prevê multa de R$ 5.000, mas, segundo o instituto, como a infração foi cometida dentro de uma conservação federal, a multa é dobrada.

A turista foi encaminha para um hospital do arquipélago, onde levou quatro pontos no dedo e, depois, foi liberada. O instituto informou que haviam fiscais e monitores no parque, mas que eles não presenciaram. A entrada no parque custa em torno de R$ 99 e ele é aberto todos os dias.

O arquipélago de Fernando de Noronha é formado por 21 ilhas, que se espalham por uma área de 26 km². Com águas translúcidas, a visibilidade dentro do mar chega a 50 metros, ideal para a prática de mergulho. A região é habitat de várias espécies de peixes, tartarugas, tubarões e golfinhos.

Em dezembro do ano passado, um turista de São Paulo de 49 anos foi atacado por um tubarão quando tomava banho na praia do Leão. Segundo o instituto, o banhista estava na zona de arrebentação das ondas, quando um tubarão se aproximou e causou ferimentos leves no banhista.

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Responsáveis por casas com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36 mil

Primeiramente, os donos de casas e lotes edificados serão notificados, com prazo de 10 dias para a resolução do problema

Modificado em 19/03/2025, 08:16

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

Os responsáveis por casas e lotes edificados com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36,6 mil, em Goiânia, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Antes da aplicação das penalidades, os agentes vão notificar e dar as orientações para que o problema seja resolvido, no prazo geral de 10 dias. Caso o responsável não promova as adequações, será aplicada a multa.

As autuações podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária. Conforme a SMS, os valores podem variar de R$ 3,6 mil a R$ 36,6 mil, a depender da quantidade de focos encontrada no local, ou em casos de reincidência.

Outras multas

Em relação ao descarte irregular de resíduos em locais públicos e lotes baldios, é prevista a multa a partir de R$ 5 mil, além da apreensão do equipamento usado para cometer a infração, de acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Além disso, a falta de manutenção em lote, como mato alto e acúmulo de resíduos, o responsável poderá ser punido com multa de R$ 1 mil, mais o valor cobrado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para fazer a limpeza ou/e poda do local.

Dengue

Conforme os dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta terça-feira (18), o estado registrou 22.487 casos confirmados e 44.236 notificados. O número representa -77% em relação ao ano passado, que foi o período de maior proliferação da dengue desde a série histórica.

Neste ano, cinco pessoas perderam a vida pela doença, cada uma nas cidades de Mozarlândia, Ceres, Goianésia, Heitoraí, Novo Planalto e São Simão. Em Goiânia, há 5.593 casos de dengue, e 14 mortes em investigação.

Cuidados

O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas simples que podem ser implementadas na rotina para evitar a formação de criadouros do mosquito aedes egypti, transmissor da dengue:

  1. Tampe caixas d'água, ralos e pias;
  1. Higienize bebedouros de animais de estimação;
  1. Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;
  1. Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;
  1. Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;
  1. Coloque areia nos vasos de plantas;
  1. Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;
  1. Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;
  1. Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;
  1. Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.

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Turista morre em acidente enquanto voltava de cachoeira, em Formosa

Motorista foi preso por dirigir embriagado e fugir do local sem prestar socorro à vítima, de acordo com a polícia

Modificado em 04/03/2025, 18:33

Victor Amaral do Nascimento, de 24 anos, morreu após acidente enquanto voltava da cachoeira Salto do Itiquira (Reprodução/Redes sociais - Arquivo pessoal)

Victor Amaral do Nascimento, de 24 anos, morreu após acidente enquanto voltava da cachoeira Salto do Itiquira (Reprodução/Redes sociais - Arquivo pessoal)

Um turista, de 24 anos, morreu após ser atingido de frente por um carro na GO-116, em Formosa, na Região do Entorno do Distrito Federal (DF), de acordo com a Polícia Militar (PM). Victor Amaral do Nascimento voltava da cachoeira Salto do Itiquira quando aconteceu o acidente, conforme a família. O motorista foi preso em flagrante por dirigir embriagado e fugir do local sem prestar socorro à vítima, informou a PM.

Em audiência de custódia, realizada nesta segunda-feira (3), a Justiça decidiu pela prisão preventiva do motorista. A redação entrou em contato com a defesa dele para que pudesse se posicionar, mas não teve retorno.

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O acidente aconteceu por volta das 14h de domingo (2). A PM informou que foi acionada para averiguar o acidente de trânsito e encontrou no local o motorista do carro em visível estado de embriaguez, sem saber explicar o ocorrido.

Testemunhas relataram aos policiais que o carro invadiu a contramão em uma curva e colidiu de frente com a moto pilotada por Victor. Conforme os depoimentos, após o acidente, o motorista tentou fugir, mas foi detido por populares cerca de 500 metros depois.

A moto da vítima e o carro do motorista foram periciados e liberados no local devido à falta de guincho e espaço no depósito da Guarda Municipal. O condutor foi encaminhado ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e ficou à disposição da Polícia Civil (PC).

Na audiência de custódia, o juiz Fernando Moreira verificou "indícios suficientes de materialidade e autoria delitiva" e decidiu pela manutenção da prisão "ante a direção mediante embriaguez, invasão da pista contramão, evasão e omissão de socorro à vítima, que veio a óbito".

O motorista poderá responder pelos crimes de lesão corporal culposa, omissão de socorro à vítima e direção de automóvel sob efeito de álcool.

Quem era a vítima

Victor Amaral era casado, tinha uma filha, de 2 anos, e morava em São Sebastião, no DF, segundo a família. Ele trabalhava como porteiro e também de entregador. No dia do acidente, ele estava com amigos na cachoeira.

Vítima trabalhava de porteiro e entregador (Reprodução/Redes sociais)

Vítima trabalhava de porteiro e entregador (Reprodução/Redes sociais)

O corpo dele foi velado a partir das 21h, nesta segunda-feira (3), na Igreja Assembleia de Deus Shekinah, no Setor Morro Azul, em São Sebastião. O sepultamento foi realizado nesta terça-feira (4), no Cemitério Jardim Paraíso, na Cidade Ocidental.

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Turista morre após motorista de app entrar em comunidade

Motorista do carro também foi atingido, mas sobreviveu ao ataque na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Modificado em 29/12/2024, 19:49

 Diely da Silva Maia, de 34 anos, estava aproveitando as férias no Rio de Janeiro

Diely da Silva Maia, de 34 anos, estava aproveitando as férias no Rio de Janeiro (Reprodução/Redes sociais)

A paulista Diely da Silva Maia, 34, foi morta na noite de sábado (28) após o carro de aplicativo em que ela estava entrar por engano em uma comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O motorista ficou ferido.

O caso ocorreu na Favela do Fontela, em Vargem Pequena, na Zona Oeste da capital fluminense. Diely estava no banco de trás de um carro de aplicativo quando o motorista entrou por engano na comunidade. A paulista foi baleada e morreu na hora.

O motorista do carro também foi atingido, mas sobreviveu ao ataque. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Anderson Pinheiro, 34, "recebeu atendimento médico e prestou depoimento". A investigação do caso agora é de responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital, que está com agentes "em diligências para identificar a autoria e esclarecer os fatos".

Diely passava férias no Rio de Janeiro. Natural de Jundiaí (SP), sua última publicação nas redes sociais foi um compilado de fotos em uma praia da capital fluminense, publicado ainda neste sábado com a legenda "Oi, Rio".

Nos comentários da postagem, amigos e familiares lamentaram a morte da jovem. "Sua passagem foi tão curta, mas o sorriso lindo e fácil marcou! Que Jesus Cristo te receba de braços abertos? Deus será contigo e com sua família. Não irá desamparar ninguém! Te amamos. Foi bom te conhecer e te chamar de prima", publicou uma prima de Diely.

Caso é o segundo no Rio em pouco mais de duas semanas. No dia 12 de dezembro, um turista argentino foi baleado após entrar por engano no Morro dos Prazeres, na área central da cidade. Gaston Fernando, 51, estava com a esposa e filhos, mas só ele foi atingido pelos disparos.

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Criança fica à deriva em bolha aquática em Ubatuba; vídeo

Menino foi entregue aos pais sem ferimentos

undefined / Reprodução

Um menino de oito anos precisou ser resgatado com auxílio de um cabo de aço após ficar à deriva no mar numa bolha aquática inflável na Praia do Lázaro, em Ubatuba, no litoral norte paulista, na última terça-feira (24) (assista acima).

Três ocupantes de uma lancha viram a criança se debatendo dentro da bolha e conseguiram puxá-la antes mesmo que o GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimo), acionado por testemunhas, precisasse intervir. O menino foi entregue aos pais sem ferimentos.

A reportagem aguarda resposta da Prefeitura de Ubatuba sobre a legalidade da prática e se a bolha havia sido alugada ou pertencia aos familiares.

"É uma moda que vem do Rio de Janeiro e é muito perigosa. A cada três mortes por afogamento, uma começa com o uso de objetos flutuantes", alerta a capitão Karoline Burunsizian, do GBmar. "Esses objetos passam uma falsa sensação de segurança, mas isso não é uma realidade".

Ela acrescenta que a criança já estava a mais de 200 metros da costa e que qualquer furo poderia fazer a bolha afundar sem que os responsáveis sequer tivessem tempo de perceber. "A orientação é: não utilize objetos flutuantes, o que inclui colchões infláveis, inclusive em piscinas."

O GBMar registrou 101 mortes por afogamento entre 1 de janeiro e 26 de dezembro deste ano em sua área de abrangência, que inclui quatro subgrupamentos de 13 municípios litorâneos paulistas: Guarujá, Santos, São Vicente, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Caraguatatuba, São Sebastião, Ilha Bela, Ubatuba, Itanhaém, Peruíbe e Ilha Comprida.

No mesmo período, 3.436 vítimas foram salvas em emergências marítimas na região. Cerca de 70% das vítimas (salvas e fatais) são turistas de São Paulo capital e Grande São Paulo.

A temporada de férias, até o final de janeiro de 2025, deve atrair mais de 4 milhões de visitantes ao litoral paulista e movimentar cerca de R$ 9,6 bilhões, segundo a Secretaria Estadual de Turismo e Viagens.

Em 2023, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, um casal ficou à deriva numa bolha semelhante e precisou ser salvo pelos bombeiros. Lá, onde a prática é ilegal, o brinquedo era alugado a banhistas por ambulantes, segundo mostrou reportagem da Folha de S.Paulo.

Depois do incidente, duas bolhas chegaram a ser apreendidas por guardas municipais após flagrante de um homem que exibia o material flutuante na água preso a uma corda.

Porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro desde 2022, o major Fabio Contreiras alertou, na época do resgate, que o zíper da bolha só funcionava do lado de fora e que, por conta disso, o usuário não conseguiria abrir por dentro numa situação emergencial.

Outro perigo é uma asfixia na hipótese de uso prolongado porque o ar dentro da bolha é limitado. Um risco adicional é o artefato furar se tiver contato direto com algo sólido --como madeira, pedra, prancha ou embarcação.

Criança dentro de bolha é resgatada (Reprodução/g1 Vale do Paraíba)

Criança dentro de bolha é resgatada (Reprodução/g1 Vale do Paraíba)