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Guaxinim fica preso em máquina de vendas e é libertado pela polícia; assista

Vídeo do momento foi compartilhado pelo perfil das autoridades do condado de Volusia, no Estado da Flórida, nos Estados Unidos

Modificado em 25/09/2024, 00:58

Um guaxinim chamou atenção nas redes sociais ao ficar preso em uma máquina de vendas na última quarta-feira, 14.

"Este cavalheiro foi apreendido hoje enquanto cometia um roubo em uma máquina de vendas na escola Pine Ridge", publicou o perfil da polícia do condado de Volusia, na Flórida, nos Estados Unidos.

Na sequência, o Controle de Animais da cidade de Deltona compareceu ao local e 'libertou' o guaxinim. Assista ao vídeo do momento abaixo:

Guaxinim fica preso em máquina de vendas e é libertado pela polícia; assista

(Facebook/Volusia County Sheriff's Office)

Geral

Donos de clínica são indiciados por deformar ao menos 28 pacientes

Influenciadores Karine Gouveia e Paulo César foram indiciados por nove crimes

Modificado em 26/03/2025, 07:05

Karine Giselle Gouveia e marido Paulo César Dias Gonçalves, donos das clínicas Karine Gouveia (Reprodução/Redes sociais)

Karine Giselle Gouveia e marido Paulo César Dias Gonçalves, donos das clínicas Karine Gouveia (Reprodução/Redes sociais)

Karine Giselle Gouveia, de 34 anos, e Paulo César Dias Gonçalves, de 44, casal dono das clínicas de estética Karine Gouveia, foram indiciados por nove crimes após deformarem ao menos 28 pacientes, de acordo com a Polícia Civil (PC). O inquérito policial também indiciou mais de 10 profissionais de saúde que, segundo a PC, participaram da organização criminosa. Eles continuam presos na Unidade Prisional de Aparecida de Goiânia.

À reportagem, a defesa do casal, o advogado Tito Amaral, disse que já aguardava a entrega do inquérito policial e considerou como "mais um espetáculo" da polícia, baseado em "meras" deduções: "Perante o juiz, nós iremos então, na instrução criminal, apurar caso a caso e certamente a justiça será aplicada", acrescentou.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Daniel José de Oliveira, a polícia concluiu que a clínica apresentava uma estrutura aparentemente profissional, mas funcionava como uma organização criminosa.

O casal comandava a estrutura e contava com a participação de médicos, dentistas, biomédicos, estoquistas e pessoas responsáveis pela logística para a execução dessa prática ilícita", afirmou o delegado.

Foto mostra vítimas com nariz necrosado e a paciente entubada após o procedimento. (Divulgação/Polícia Civil)

Foto mostra vítimas com nariz necrosado e a paciente entubada após o procedimento. (Divulgação/Polícia Civil)

A polícia concluiu que os dois cometeram o crime de exercício ilegal da medicina, após eles coordenarem e autorizarem procedimentos que somente profissionais habilitados poderiam fazer. Cada um também poderá responder pelo crime de lesão corporal grave contra os 28 pacientes "em razão de danos irreversíveis causados às vítimas", como necrose, infecções e deformações, conforme o delegado.

O delegado informou que o casal também foi indiciado por falsificação ideológica, após fraudarem fichas, prontuários e documentos médicos "com o objetivo de encobrir irregularidades".

Entre os outros crimes estão:

  • Fraude processual: por falsificar e apresentar documentos em ações judiciais movidas por vítimas;
  • Falsificação corrupção ou adulteração de produto terapêutico: por armazenar e aplicar substâncias manipuladas, sem origem lícita ou autorização sanitária "com real risco de morte para diversos pacientes";
  • Estelionato: indiciados por 28 vezes, por simularem legalidade nos atendimentos e enganarem pacientes, fazendo que eles acreditassem que estavam sendo atendidos por profissionais habilitados;
  • Propaganda enganosa: por divulgarem tratamentos cirúrgicos como sendo simples, seguros e eficazes "omitindo os riscos reais";
  • Execução de serviço de alto grau de periculosidade: por autorizar e realizar procedimentos invasivos sem qualquer estrutura legal ou sanitária.
  • Profissionais de saúde indiciados

    Mais de 10 profissionais, de saúde e logística, que trabalhavam na clínica também foram indiciados.

    Houve cirurgiões dentistas que realizavam procedimentos, como lifting facial e rinoplastia e outras cirurgias, sem a devida autorização. Havia uma biomédica responsável por falsificar receitas para compra de insumos proibidos", disse o investigador.

    Estoquistas e auxiliares também poderão responder pelos crimes por estarem envolvidos na falsificação de receituários, além da manutenção clandestina de substâncias injetáveis. Um representante foi indiciado por estar envolvido na compra e venda de insumos proibidos, segundo o delegado.

    Exames comprovaram substâncias como polimetilmetacrilato e óleo de silicone na face dos pacientes. (Divulgação/Polícia Civil)

    Exames comprovaram substâncias como polimetilmetacrilato e óleo de silicone na face dos pacientes. (Divulgação/Polícia Civil)

    Investigação

    De acordo com a polícia, há mais de 30 vítimas diretas citadas, além do registro de mais 100 casos que poderão ser incluídos em inquérito complementar. O delegado informou que foi apurado que ao menos 6 mil pessoas passaram por procedimentos na clínica entre 2018 e 2019, sendo submetidas com óleo de silicone ou polimetilmetacrilato (PMMA): "substância com grave risco para saúde".

    A operação teve início em 2024 e contou com três fases. Inquérito foi formalizado em um documento de 15 volumes e encaminhado na última sexta-feira (21) para o Poder Judiciário, que deve ser analisado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).

    Geral

    Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

    Telhado de templo desabou durante instalação de placas solares. Seis funcionários estavam trabalhando no momento e um deles foi encaminhado para o hospital

    Modificado em 20/03/2025, 13:01

    Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

    A Defesa Civil de Goiânia recomendou a demolição de parte afetada da igreja em que teto desabou após a instalação de placas solares, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia. O coordenador geral da Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse ao DAQUI que a área do tempo foi isolada na quarta-feira (19).

    Recomendamos a demolição da parte abalada e que seja feita com acompanhamento de um engenheiro especializado em demolição", salientou Mendonça.

    Segundo ele, agora a igreja deve passar por vistoria para identificar possíveis riscos. Além disso, a Defesa Civil deve orientar os responsáveis sobre as medidas de segurança a serem adotadas no local.

    A gente vai continuar acompanhando o desenrolar da situação aqui. Estamos aqui para prestar todo o apoio ao pessoal da igreja. A Polícia Técnica-Científica entrou no caso, vai investigar a causa e a gente tem auxiliado a polícia com informações, com fotos que a gente tem, vídeos. E cabe agora a Polícia Técnica-Científica fazer a perícia", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.

    O DAQUI entrou em contato com a Polícia Técnica-Científica para obter informações prévias sobre o acidente, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

    O telhado da Igreja Videira desabou enquanto trabalhadores colocavam os equipamentos sobre o edifício. Segundo a direção do templo, que estava vazio, o prédio recebe em média três mil pessoas aos domingos.

    De acordo com relato do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), no momento do desabamento havia seis funcionários fazendo a instalação. Quatro deles estavam no teto da igreja e dois no chão subindo os paineis.

    Os trabalhadores que estavam no telhado precisaram se agarrar nas estruturas para esperar o socorro à medida que um dos auxiliares conseguiu escapar, mas o segundo foi atingido e teve ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu obter informação sobre o estado de saúde da vítima.

    Os bombeiros alertam que as empresas que instalam esse tipo de equipamento precisam apresentar o projeto técnico para avaliação e análise da conformidade com as medidas de segurança contra incêndio, por exemplo. Como o nome da empresa não foi divulgado, a reportagem não conseguiu um posicionamento se houve cumprimento das regras para o serviço.

    Desabamento em igreja

    O alerta do desabamento parcial do telhado da Igreja Videira foi feito por um trabalhador de uma oficina mecânica localizada em frente ao templo. Ao ver o acidente, o homem acionou o Corpo de Bombeiros.

    Matheus Oliveira, de 27 anos, relatou que operários vinham instalando as placas no telhado havia cerca de uma semana. Mas, por volta das 10h30, de quarta, a estrutura cedeu e surpreendeu quem estava por perto.

    "Um barulho muito alto e muita poeira", descreveu a testemunha, depois que ele e colegas se assustaram com o incidente.

    Além dos bombeiros e da Defesa Civil de Goiânia, esteve no local representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que irá elaborar um relatório técnico da situação. Os dois primeiros órgãos devem emitir juntos um laudo sobre o acidente.

    O capitão do CBM, Guilherme Lisita, disse que os trabalhadores informaram que mais de 70 placas já haviam sido instaladas antes do desabamento. A estimativa é que cada uma delas pesa aproximadamente 30 quilos, o que representou um acréscimo de mais de duas toneladas à estrutura do edifício.

    O gerente de fiscalização do Crea-GO, Jeorge Frances, ressaltou que, além das questões administrativas relacionadas à área elétrica, a instalação de placas solares envolve diversos aspectos da engenharia. Conforme ele, o primeiro passo é calcular a capacidade de geração de energia no local.

    Frances frisou que a demanda de carga determina tanto a quantidade quanto o tipo de placas a serem utilizadas, sendo que cada modelo possui um peso específico. Esse fator também influencia a maneira como as placas serão distribuídas e fixadas na estrutura.

    A Absolar ressaltou que instalações fotovoltaicas em telhados, fachadas e coberturas são seguras quando projetadas e executadas conforme os protocolos de segurança e qualidade estabelecidos pelo setor, em conformidade com as exigências técnicas e legais. Além disso, enfatizou a necessidade de uma perícia técnica específica para investigar as causas do incidente com precisão e transparência.

    A Igreja Videira afirmou, em nota, que tomou todas as medidas de segurança necessárias e acionou especialistas para investigar as causas do incidente. A instituição informou que colabora com as autoridades para assegurar que "todas as medidas corretivas sejam tomadas com a máxima responsabilidade e segurança".

    Presidente da igreja, o pastor André Francisco lamentou o ocorrido e informou ao DAQUI que o edifício é ocupado pela comunidade há mais de duas décadas. Agora, ele antecipa que o restante da estrutura será demolido, e um novo prédio deve ser construído no local.

    Geral

    Médico é preso suspeito de abusar de paciente durante exame ginecológico

    Segundo Polícia Civil, investigado possui registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. Durante a prisão, ele negou os crimes e disse que mulheres querem "dar ibope" na cidade

    Modificado em 20/03/2025, 07:10

    À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal

    À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal (Divulgação/PC-GO)

    Um médico foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma paciente de 21 anos durante o exame ginecológico em um hospital de Vicentinópolis, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o homem é investigado pelos crimes de violação sexual mediante fraude e importunação sexual.

    A reportagem entrou em contato com a defesa do suspeito e com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), mas houve retorno até a última atualização desta reportagem.

    A PC informou que a ocorrência foi feita pela própria vítima. De acordo com a jovem, durante o procedimento do toque vaginal, o médico fez diversas perguntas de cunho sexual. Ele teria indagado se a vítima sentia "orgasmo" com os movimentos que era " feito por ele e "se, durante a relação sexual, ela chegava ao orgasmo".

    Além disso, ele teria sugerido "introduzir o pênis na vítima", ao insistir que "se colocasse o pênis na vítima poderia fazer a vítima ter um orgasmo". A PC destacou que os toques e movimentos relatadas pela jovem eram "incompatíveis com a realização técnica do exame".

    Reincidente

    A investigação revelou ainda que o médico tem registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. A PC destacou que na mesma semana da importunação sexual contra a jovem, o médico teria também assediado sexualmente uma servidora municipal que trabalha na mesma unidade de saúde que ele. Esse caso também está sendo investigado.

    A partir da ficha criminal e dos novos relatos contra o suspeito, a polícia acredita que há outros casos e trabalha para identificar possíveis novas vítimas desse médico.

    Levantamentos policiais indicam que podem existir outras vítimas do médico, que por medo de represálias, devido à posição social do agressor, não denunciaram. Nesse sentido, foi representado pela prisão preventiva do abusador, acatada pelo Judiciário, após ouvido o MP [Ministério Público]", cita trecho do comunicado da polícia.

    Durante a prisão, aos policiais, o suspeito negou os crimes e alegou que as denúncias foram feitas por ele ser médico e que os relatos de abusos sexuais seriam uma tentativa das vítimas de "dar ibope" na cidade. Ele foi encaminhado para o presídio de Pontalina, também no sul goiano, a cerca de 50 km de Vicentinópolis.

    A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Vicentinópolis para obter informações se a administração não faz uma análise prévia para a contratação de servidores, especificamente para a área de saúde, e qual será a medida tomada em relação ao servidor público, mas não houve retorno.

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    Caso Priscila Brenda: namorado acusado de matar adolescente passa por novo júri após anulação de sentença e adiamento

    Paulo Vitor chegou a ser condenado a 18 anos de prisão e o amigo dele foi inocentado. Crime ocorreu há 12 anos em Catalão

    Modificado em 17/03/2025, 13:05

    Priscila Brenda, adolescente assassinada em Catalão.

    Priscila Brenda, adolescente assassinada em Catalão. (Reprodução/Facebook)

    O namorado acusado de matar Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, de 14 anos, enfrenta novo júri popular em Catalão, no sudeste goiano, nesta segunda-feira (14). Em abril de 2023, Paulo Vitor Azevedo chegou a ser condenado a 18 anos de prisão pela morte e por esconder o corpo da adolescente. No entanto, a sentença foi anulada, em março do ano passado, devido uma jurada ter feito postagens em rede social demonstrando o seu posicionamento sobre o caso, segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

    Com a anulação, um novo júri foi marcado para 6 de fevereiro deste ano , porém, foi adiado depois que uma testemunha informou que teve problema de saúde e não poderia participar da sessão.

    A defesa de Paulo Vitor, o advogado Leandro de Paula, por meio de nota, destacou que o cliente "nunca foi namorado de Priscila e, na data dos fatos, não estava em sua companhia" (veja íntegra da nota ao final desta reportagem).

    Ao DAQUI , Luciângela Cardoso, tia de Priscila lamentou o adiamento do julgamento, disse que a família sofre essa situação há 12 anos e a esperança que haja Justiça.
    A nossa expectativa é que aconteça o julgamento, não haja nenhuma intercorrência e que o Paulo Vitor seja condenado. Nossa tristeza nunca terá fim,mas pelo menos ameniza um pouco, declarou Luciângela.

    No julgamento que condenou Paulo Vitor pelo crime, a Justiça inocentou o amigo dele, Claudomiro Marinho Júnior, por acusação de participar do crime. Ambos foram julgados pela primeira vez em abril de 2023.

    Anulação da sentença

    O TJ-GO esclareceu que o júri de Paulo Vitor foi anulado por unanimidade pela Quarta Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal do Tribunal, depoi que uma das juradas fez postagens em sua rede social demonstrando posicionamento sobre o caso.

    "A jurada publicou fotos da mãe da vítima usando camiseta com a imagem de Priscila Brenda e a frase 'Queremos Justiça'", citou a assessoria de imprensa do Tribunal.

    Relembre o caso

    Conforme a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), Priscila Brenda foi vista pela última vez em 11 de dezembro de 2012, ao entrar no carro de seu então namorado, Paulo Vitor, em Pires Belo, distrito de Catalão. Testemunhas relataram que ele estava acompanhado do amigo Claudomiro.

    Embora o corpo da adolescente nunca tenha sido encontrado, a investigação apontou fortes indícios de que ela foi assassinada, o que resultou no indiciamento de ambos por homicídio e ocultação de cadáver.

    Em depoimento, Paulo Vitor afirmou que esteve com Priscila no dia do desaparecimento, porém negou que ela tenha entrado em seu carro ou deixado a cidade com ele.

    Em 2014, tanto ele quanto Claudomiro foram presos, mas posteriormente libertados e responderam o processo em liberdade.

    Íntegra da nota da defesa de Paulo Vitor

    Trata-se do caso de Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, cujo julgamento pelo Tribunal do Júri, marcado para o dia 06/02/2025, na Comarca de Catalão -- GO, foi adiado devido a um problema de saúde de uma das principais testemunhas do processo.

    É importante destacar que o acusado nunca foi namorado de Priscila e, na data dos fatos, não estava em sua companhia. Paulo Vitor, juntamente com seu amigo (também acusado e inocentado em julgamento anterior), não tem qualquer ligação com o desaparecimento da jovem.

    Nos autos processuais, consta que foi realizada uma investigação policial abrangente, com diversas diligências, incluindo interceptações telefônicas nos celulares dos acusados. A apuração demonstrou que não há qualquer prova que relacione Paulo Vitor ao desaparecimento da jovem.

    Sendo o acusado inocente, isso será devidamente demonstrado ao corpo de jurados do egrégio Tribunal do Júri, garantindo um julgamento justo e imparcial.

    Dr. Leandro De Paula OAB/GO 49.389