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Árbitro goiano depõe ao STJD sobre partida investigada sob suspeita de manipulação

Jefferson Ferreira de Moraes foi ouvido pelo auditor Maurício Neves Fonseca, nesta segunda-feira (17), por videoconferência

Modificado em 19/09/2024, 00:36

Jefferson Ferreira é testemunha em investigação do STJD sobre jogo da Série B sob suspeita de manipulação

Jefferson Ferreira é testemunha em investigação do STJD sobre jogo da Série B sob suspeita de manipulação (Wesley Costa)

O árbitro goiano Jefferson Ferreira de Moraes prestou depoimento como testemunha ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta segunda-feira (17). O órgão investiga a partida entre Tombense e Londrina, disputada no dia 19 de maio, pela 7ª rodada da Série B, após suspeita de manipulação de um evento no duelo que terminou com vitória paranaense por 2 a 0.

Jefferson Ferreira foi o árbitro principal da partida. Ele e demais membros do quarteto de arbitragem da partida foram ouvidos pelo auditor Maurício Neves Fonseca. O depoimento do goiano durou cerca de 30 minutos e ocorreu por videoconferência.

"Apenas fomos ouvidos e esclarecemos os fatos que ocorreram no jogo. Das situações dos cartões amarelos e tudo mais", comentou Jefferson Ferreira, que citou que o jogo foi um dos mais tranquilos que ele apitou na temporada.

Jefferson Ferreira também foi perguntado se já teve algum tipo de experiência com apostas esportivas e se foi procurado por algum apostador. Ele negou as duas situações e se colocou à disposição para fornecer dados bancários e de telefone, se quebras de sigilos forem solicitadas.

"(A partida) Não teve sequer reclamações das duas equipes e estamos tranquilos. Eu deixei à disposição a quebra de sigilo bancário e também de telefone, se for um pedido feito pela Justiça", concluiu o árbitro goiano.

Jefferson Ferreira não é investigado no caso, mas prestou depoimento na condição de testemunha. Ele é considerado como um dos principais árbitros no futebol goiano. Neste ano, foi eleito o melhor árbitro do Goianão 2023.

Investigação
O STJD passou a investigar a partida depois de relatório produzido pela Sportradar, que é uma empresa parceira da CBF e apura possíveis manipulações de resultados em jogos no futebol brasileiro.

O relatório foi enviado à CBF com informações de uma possível manipulação de evento na partida entre Tombense e Londrina, pela Série B. No dia 22 de junho, o STJD e a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro foram informados sobre o assunto.

A Sportradar constatou que houve um volume expressivo de apostas feitas na casa de apostas "Betano" no evento para o Tombense ter maior número de cartões na partida.

Na partida, o Tombense recebeu dois cartões amarelos e o Londrina um. O primeiro foi apresentado para o volante Pierre, da equipe mineira, e o segundo foi para o meia Diego Jardel, do Tubarão. O terceiro cartão no jogo foi para o zagueiro Wesley.

As advertências do time mineiro foram por faltas temerárias, enquanto o cartão aplicado para o meia do Londrina ocorreu por invasão no gramado durante celebração de gol. A segunda punição do Tombense chegou a ser verificada pelo VAR, que analisou se a falta seria para cartão vermelho. Não houve consulta de Jefferson Ferreira no monitor, mas ele recebeu a informação que o lance foi revisado.

Além dos profissionais da arbitragem, o STJD solicitou que jogadores e presidentes dos clubes também prestem depoimentos sobre o caso na sequência da investigação.

A investigação não está vinculada com a Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que deflagrou o escândalo de manipulação de resultados com envolvimento de jogadores em jogos das séries A e B de 2022, além de Estaduais deste ano.

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Funcionário é suspeito de falsificar notas fiscais para desviar mais de R$ 130 mil de empresa

Investigações começaram quando a empresa percebeu que o funcionário estava cometendo irregularidades, diz Polícia Civil

Homem é preso suspeito de falsificar notas fiscais em empresa que trabalhava (Divulgação Polícia Civil)

Homem é preso suspeito de falsificar notas fiscais em empresa que trabalhava (Divulgação Polícia Civil)

Um homem que trabalhava numa empresa de energia foi preso suspeito de falsificar notas fiscais, nesta sexta-feira (14), em Goiânia. A Polícia Civil (PC) informou que o suspeito gerou um prejuízo superior a R$ 130 mil.

O nome do suspeito não foi divulgado, por isso a reportagem não conseguiu localizar sua defesa. O nome da empresa também não foi informado. A polícia informou ainda que as investigações continuam.

Segundo a PC, as investigações começaram quando a própria empresa percebeu que desde o ano passado, o funcionário estava cometendo irregularidades

As investigações iniciaram após informações da empresa, que detectou irregularidades cometidas por um prestador de serviços, em conluio com outros dois suspeitos, teria gerado notas fiscais fraudulentas para desviar recursos financeiros", contou o delegado Thiago César Oliveira.

Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão (Divulgação/ Polícia Civil)

Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão (Divulgação/ Polícia Civil)

O investigador disse ainda que o suspeito realizava a emissão de notas fiscais em nome de empresas vinculadas ao seu círculo pessoal, como familiares e amigos, e assim conseguia movimentar os valores desviados.

Durante as investigações a polícia constatou que o funcionário se aproveitava de uma falha nos sistemas da empresa, duplicando as notas fiscais que já tinham sido aprovadas e em seguida, alterava os valores dos prestadores de serviço.

As diligências policiais confirmaram vínculos diretos entre os investigados, incluindo parentesco e relações de amizade entre os proprietários das empresas utilizadas exclusivamente para a emissão das notas fraudulentas. Tais empresas não possuem quadro societário ativo, indicando claramente a finalidade criminosa de sua constituição", disse o Thiago César.

Os agentes cumpriram três mandados de prisão temporária, três de busca e apreensão e bloqueio de bens e valores em Goiânia, Aparecida e Anápolis, ambos na região central do estado.

Mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida e Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)

Mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida e Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)

Geral

Jovem que teve vísceras expostas após ser esfaqueado continua internado em hospital sem previsão de alta, diz SES

Vítima foi esfaqueada em bar localizado no bairro Jardim Paulista, em Araguaína. Caso ainda é investigado pela Polícia Civil.

HRA - Hospital Regional de Araguaína

HRA - Hospital Regional de Araguaína (Reprodução/TV Anhanguera)

Um adolescente de 17 anos que teve as vísceras expostas após levar golpes de faca continua internado no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima ainda não tem previsão de alta.

O crime aconteceu na manhã de domingo (2), por volta das 10h, no bairro Jardim Paulista, em Araguaína. Conforme o Corpo de Bombeiros Militar, ao chegarem no local, o adolescente estava deitado no chão com as vísceras expostas.

O relatório diz que o suspeito não foi visto no local. Os militares cobriram a parte exposta e o encaminharam o jovem para o HRA. De acordo com SES, ele está sob os cuidados da equipe multiprofissional da unidade hospitalar.

Testemunhas relataram para a Polícia Militar que o jovem estava em um bar quando foi esfaqueado por outro homem. Ainda de acordo com os militares, ao chegar no HRA, o adolescente havia passado por cirurgia e se encontrava estável.

O caso foi registrado e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil para localizar o suspeito.

Geral

Sete trabalhadores da Comurg receberam R$ 6,4 milhões

Beneficiados receberam entre 603 mil e R$ 1,49 milhão por supostas indenização trabalhistas em decisões consideradas rápidas. Quatro delas saíram em menos de 10 dias. Levantamento feito pela assessoria jurídica já localizou pagamento de R$ 11,1 milhões a 32 servidores e mais R$ 18,2 milhões em acordos com sindicato da categoria

Modificado em 08/02/2025, 12:31

Nova assessoria jurídica da companhia já localizou 60 acordos extrajudiciais que não estavam digitalizados

Nova assessoria jurídica da companhia já localizou 60 acordos extrajudiciais que não estavam digitalizados (Diomício Gomes / O Popular)

Uma lista atualizada dos acordos extrajudiciais assinados pela gestão anterior da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) aponta que sete empregados foram autorizados a receber um total de R$ 6,4 milhões em processos trabalhistas que, em quatro casos, demoraram menos de 10 dias entre o momento do protocolo e a autorização da direção para o pagamento. Até a atual gestão da companhia começar o levantamento em busca destas ações, já foram pagas parcelas que somam R$ 5,5 milhões, a maioria em 2022 e 2023.

O documento que a redação teve acesso mostra um total de 45 empregados que conseguiram a liberação por parte da antiga direção do pagamento por indenizações trabalhistas, boa parte referente a gratificações não pagas no período de janeiro de 2017 ao primeiro semestre de 2021. Este benefício foi cortado na administração do prefeito Iris Rezende e voltou no começo da gestão de Rogério Cruz (SD). Entretanto, existe a suspeita por parte da direção da companhia de que os valores liberados sejam desproporcionais ao que seria realmente devido aos empregados.

Ao todo, com base na lista, foram pagos R$ 29,3 milhões em ações extrajudiciais, sendo R$ 11,1 milhões para 32 empregados e mais R$ 18,2 milhões para acordos com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Ambiental, Coleta de Lixo e Similares do Estado de Goiás (Seacons), que representa os empregados da Comurg, em conjunto com escritórios de advocacia. Havia mais R$ 3,2 milhões a serem pegos para 24 empregados, sendo que 11 deles estão entre os que já receberam algum valor.

Destes 45 empregados que conseguiram os pagamentos por meio de ações extrajudiciais, os sete já citados são os autorizados a receber acima de R$ 600 mil. No caso, entre R$ 603,1 mil e R$ 1,49 milhão. Cinco já receberam a totalidade do que era devido, mas dois ainda tinham parcelas em aberto, um era credor de R$ 890 mil e outro, de R$ 215 mil. Estes pagamentos foram suspensos a partir do momento em que a atual gestão da Comurg, que tomou posse por indicação do prefeito Sandro Mabel (UB), começou a investigar estes acordos.

Ainda em relação aos sete, o vencimento base deles varia de R$ 1,6 mil a R$ 4,4 mil, mas todos receberam gratificações incorporadas ou por função, além de outros proventos, o que eleva os salários brutos pagos em dezembro do ano passado a valores entre R$ 17,1 mil e R$ 32 mil. Um deles recebeu R$ 62,7 mil no final do ano, sem considerar os descontos, mas foi uma exceção no contracheque dele em 2024. Os pagamentos administrativos feitos a partir dos acordos não aparece na folha salarial disponível no portal de transparência da prefeitura.

Indenizações

Até o momento, a maior indenização foi de R$ 1,49 milhão paga a um advogado que trabalha na Comurg. Ele entrou com o pedido em 17 de maio de 2022 e oito dias depois conseguiu a aprovação da diretoria da Comurg, com aval do departamento jurídico. Foram pagas três parcelas de R$ 498,3 mil, sendo a primeira em 25 de maio do mesmo ano e as outras nos dois meses seguintes. Na folha de dezembro de 2024, aparece que ele tem um vencimento base de R$ 4,4 mil, mas com os benefícios o salário sobe para R$ 27,1 mil. Ele foi admitido em 2007.

O segundo maior beneficiado, pelo menos entre os que já foram identificados, também é um advogado da Comurg, contratado em 2010. Ele recebeu R$ 1,3 milhão em duas parcelas de R$ 655,7 mil a partir de um processo que foi protocolado em 1º de setembro de 2022 e autorizado 30 dias depois. Na planilha que o jornal teve acesso, entretanto, consta que o primeiro pagamento foi efetivado dois dias antes da autorização. O advogado tem um vencimento base de R$ 1,6 mil e salário bruto em dezembro de 2024 de R$ 20 mil.

Um dos casos identificados chama a atenção pela celeridade com que foi autorizado. Um empregado que já ocupou gerências diversas na companhia entrou com um pedido de indenização em 12 de setembro de 2022 e conseguiu a liberação para o pagamento de R$ 603,1 mil em duas partes iguais, sendo a primeira quitada, segundo a planilha, um dia antes da autorização. A segunda foi paga em 15 de dezembro do mesmo ano. Ele está na Comurg desde 2006 e seu vencimento base é de R$ 1,6 mil, mas com outros benefícios o salário bruto chegou a R$ 22,1 mil em dezembro.

A redação conseguiu falar com cinco dos 45 nomes que aparecem na lista. Todos dizem a mesma versão. Ocupavam cargos que tiveram a gratificação cortada em janeiro de 2017, a medida deveria ter sido temporária, mas ficou permanente durante toda a gestão de Iris, e quando o benefício voltou, a partir de abril de 2021, começou a pressão pelo pagamento do retroativo. A maioria dos acordos localizados são da gestão de Alisson Borges, que assumiu a presidência da Comurg em abril de 2022, e do seu sucessor, Rodolpho Bueno, que tomou posse após Alisson se afastar por ter sido alvo de uma operação da Polícia Civil em março de 2024. Na lista dos acordos aparecem apenas dois processos com data anterior, que somam R$ 62 mil.

Dois dos entrevistados passaram ao jornal uma cópia do ofício citado, assinado em 26 de janeiro de 2017, pelo então presidente Denes Pereira. No documento, é dito que todos os ocupantes de cargos de chefia estavam exonerados, mas seguiam exercendo suas funções, e que a gratificação seria suspensa até serem nomeados os titulares. As nomeações vieram, mas o corte do benefício teria sido mantido.

Por meio de nota, o presidente do Seacons, Melquisedeque Santos de Souza, afirmou que os pagamentos identificados para o sindicato não são irregulares e se referem a acordos judiciais celebrados em uma ação coletiva que tramitava desde 2018. "Primeiro há de se separar as questões. Não se trata de acordo extrajudicial. Quanto aos valores pagos, se referem há multas convencionais, decorrentes de descumprimento de normas coletivas de trabalho de vários anos", informou. Na planilha com os acordos, constam os repasses como parte de três acordos extrajudiciais, feitos em parcelas entre março e julho de 2024.

Investigação

O número de pessoas identificadas como beneficiadas de acordos extrajudiciais é similar ao de 33 empregados afastados pela atual diretoria da estatal por suspeitas de irregularidades na forma como estas ações tramitaram. Entretanto, dos cinco que estão na lista e que o jornal conversou, nenhum foi afastado. A Comurg não divulgou os nomes, mas afirmou que eles estão proibidos de acessar espaços da companhia, assim como sua estrutura e seu sistema, e estão à disposição para esclarecimentos. Além disso, podem responder a um procedimento administrativo caso as suspeitas se confirmem.

A Comurg já localizou 60 acordos extrajudiciais desde que a atual gestão começou a buscar soluções para reduzir a folha de pagamento e tentar entender os gastos feitos com os empregados da companhia, em busca de possíveis excessos. Os processos não são digitalizados, o que dificultou identificá-los. Não se sabe ao todo quantos são. Além dos valores e da celeridade em que os pagamentos eram feitos, chamou a atenção o texto dos acordos, bastante similar, e o fato de o mesmo pessoal estar envolvido na tramitação deles.

A nova assessoria jurídica da companhia afirma que foi uma análise preliminar apontou que diversos acordos foram celebrados e pagos "em prazos exíguos" e "valores apartados da realidade", e por isso os processos administrativos precisam ser analisados novamente. A estatal também avalia se, mesmo que o valor esteja correto, as ações extrajudiciais desrespeitaram a ordem cronológica de pagamento de precatórios prevista em legislação.

As denúncias que chegaram à atual gestão da Comurg e ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) apontam que estes pagamentos administrativos eram superfaturados para que posteriormente o excedente fosse dividido entre pessoas ligadas a um dos grupos políticos que controlavam a companhia na administração de Rogério Cruz. Na semana passada, o diretor administrativo-financeiro Adriano Gouveia foi exonerado e o chefe da assessoria jurídica, Márcio Antunes Porfírio, retirado da chefia e afastado das funções. O primeiro respondia pelos pagamentos destes acordos e o segundo, pelo aval jurídico.

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Goiás vai cumprir punição e jogará apenas com mulheres, crianças, PCDs e idosos na torcida

Pena é referente a confusão no final da partida do time goiano contra o São Paulo, pelas oitavas de final na Copa do Brasil do ano passado

Modificado em 05/02/2025, 15:50

Copos que foram arremessados por torcedores do Goiás na Serrinha

Copos que foram arremessados por torcedores do Goiás na Serrinha (Wesley Costa)

O Goiás jogará contra o Rio Branco-ES, nesta quinta-feira (6), com a presença de mulheres, crianças, PCDs e idosos na torcida. A punição é referente a confusão que ocorreu em agosto do ano passado, no final da partida entre o clube esmeraldino e o São Paulo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Em relação às crianças, menores de 16 anos, todas terão de ser acompanhadas pela mãe (qualquer idade) ou responsável maior de 60 anos.

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O clube goiano, que já tinha começado a comercialização de ingressos para a partida, iniciou os ressarcimentos dos valores para os torcedores que não poderão acompanhar o jogo no estádio Hailé Pinheiro. Sócios-torcedores que fizeram check-in também terão confirmações canceladas.

Segundo o Goiás, o aviso da punição só foi encaminhado ao clube nesta quarta-feira (5). O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o caso, primeiro na 1ª Comissão Disciplinar, em setembro do ano passado, e depois no Pleno, em outubro.

Comunicado divulgado pelo Goiás sobre a punição na Copa Verde (Divulgação / Goiás)

Comunicado divulgado pelo Goiás sobre a punição na Copa Verde (Divulgação / Goiás)

Relembre o caso
A punição é por causa da confusão que ocorreu no jogo entre Goiás e São Paulo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A partida foi disputada no dia 8 de agosto.

Nos acréscimos do duelo na Serrinha, o zagueiro Alan Franco chutou uma bola na direção da torcida esmeraldina. Ele se estranhou com o atacante Thiago Galhardo, momento em que a confusão começou em campo. Os atletas foram expulsos, mas alguns torcedores jogaram objetos no gramado. Também houve uma confusão no tobogã do estádio.

O árbitro Paulo César Zanovelli aguardou por cerca de nove minutos e encerrou a partida após ter sido informado pelo policiamento que não teria como fornecer condições de segurança.

O caso foi relatado em súmula e julgado no STJD. No primeiro julgamento, no dia 30 de setembro, o Goiás foi punido com a perda de um mando de campo em alguma partida válida por uma Copa, do Brasil ou Verde.

Em outubro, no dia 31, o Pleno do tribunal analisou o recurso do clube goiano e reverteu a punição para que a partida tenha ingressos vendidos exclusivamente para mulheres, crianças, idosos e PCDs. Na defesa feita pelo advogado João Vicente Morais, o Goiás comprovou que identificou pelo menos 28 torcedores e puniu com a exclusão do quadro de sócios-torcedores.

Como não jogará a Copa do Brasil neste ano, o Goiás cumpre a suspensão na Copa Verde.