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Entre as mais reclamadas, elas: As empresas de telecomunicações

Modificado em 29/09/2024, 00:33

Entre as mais reclamadas, elas: As empresas de telecomunicações

Entra mês, sai mês e nada muda. As empresas de telecomunicações continuam no topo da lista das empresas mais reclamadas. Ranking divulgado pelo Procon Goiânia, nessa segunda-feira (2), traz as operadores Oi, Claro, Net e Tim como as que mais deram dor de cabeça para os consumidores durante o mês de abril.

Confira a lista das mais reclamadas do mês de abril de 2016:

1º -- OI (Fixo, Internet, TV a Cabo)

2º -- CLARO

3° -- NET

4° -- TIM

5° -- GVT

6° -- SKY

7° -- VIVO

8° -- OI Móvel

9° -- BANCO SANTANDER

10º -- CAIXA ECONOMICA FEDERAL

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Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho

Modificado em 17/09/2024, 15:39

Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

(Divulgação/Procon Goiânia)

O período de volta às aulas exige atenção redobrada na hora de comprar materiais escolares. Segundo uma pesquisa do Procon Goiânia, o preço dos itens pode ter variação de até 416% nas papelarias da capital.

O doutor em economia e professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Waldemiro Alcantara da Silva Neto, explica que o aumento é comum nessa época do ano. Isso porque a demanda cresce muito e consequentemente os preços sobem.

"Nessa época do ano os materiais escolares sempre vão aumentar o preço porque a demanda é muito forte. Segundo a economia, quando a demanda cresce muito, os preços também sobem", explica Waldemiro.

De acordo com o Procon Goiânia, foi feito levantamento com 35 itens que fazem parte da lista de material escolar, pesquisados em nove papelarias da capital, de 7 a 9 de janeiro deste ano. Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho.

Confira abaixo os materiais escolares com maior e menor variação.

Maiores variações
A maior diferença encontrada foi da lapiseira 5mm que chegou a 416% e pode ser encontrada de R$ 2,50 a R$ 12,90. Em seguida está a caneta esferográfica, que teve variação de 386,96%, podendo ser encontrada de R$ 1,15 a R$ 5,60. Depois vem o marcador de texto com variação de 268, 57 %, encontrado de R$ 3,50 a R$ 12,90. A caixa de lápis de cor com 201,01% e preço de R$ 19,90 a R$ 59,90 e também a pasta de plástico fina que teve variação de 200% e pode ser encontrada de R$ 1,90 a R$ 5,70.

Menores variações
Com 25%, o corretivo líquido 18ml está entre os itens com menor variação. Ele pode ser encontrado de R$ 2,80 a R$ 3,50. A caixa de giz de cera com 12 unidades foi encontrada com variação de 32,69%, o preço vai de R$ 5,20 a R$ 6,90. Já a borracha branca pequena teve uma variação de 36,11% sendo encontrada de R$ 3,60 a R$ 4,90.

Dicas para economizar Pesquisa de preços
Conforme o economista, uma dica para os que dejesam economizar na hora se comprar os meteriais escolares é seguir a lista que a escola passa e fazer a pesquisa de preços.

Uma dica é seguir a lista que a escola passa e ir até as papelarias pesquisar os preços. Hoje boa parte das papelarias já têm aplicativos de mensagem, então pode passar a lista que eles retornam com os preços. Assim é possível ter um comparativo e saber qual tem o menor preço", afirma Waldemiro.

Pagamento a vista
Outra opção, segundo o especialista, é priorizar o pagamento a vista que acaba gerando descontos para os consumidores. "Uma condição também que sempre é vantajosa é o pagamento a vista. Em geral, as papelarias dão desconto para os que compram a vista", explicaWaldemiro.

Compras pela internet
Segundo o economista, a compra pela internet também é uma opção que pode garantir uma economia na compra dos materias escolares. "Têm sites especialisados, onde é possível fazer compras, especialmente daquilo que é mais caro, como os livros, e com bom preço. A entrega é relativamente rápida", afirma Waldemiro.

Materiais de uso coletivo
De acordo com o Procon Goiás, os consumidores também precisam ficar atentos aos materiais de uso coletivo que não podem ser cobrados pelas instituições escolares, como os de escritório ou de limpeza. Confira a lista completa abaixo:

Álcool;
Água mineral;
Agenda escolar específica da escola;
Algodão;
Balde de praia;
Balões;
Barbante;
Bastão de cola quente;
Bolas de sopro;
Botões;
Canetas para lousa;
Carimbo;
CDs, DVDs e outras mídias;
Clipes;
Cola para isopor;
Copos descartáveis;
Cotonetes;
Elastex;
Esponja para pratos;
Estêncil a álcool e óleo;
Fantoche;
Fita/cartucho/toner para impressora;
Fitas adesivas;
Fitas decorativas;
Fitas dupla face;
Fitilhos;
Flanela;
Feltro;
Fita durex em geral;
Lixa em geral;
Grampeador;
Grampos para grampeador;
Guardanapos;
Isopor;
Lenços descartáveis;
Livro de plástico para banho;
Maquiagem;
Marcador para retroprojetor;
Material de escritório;
Material de limpeza;
Medicamentos;
Palito de dente;
Palito para churrasco;
Papel higiênico;
Pasta suspensa;
Piloto para quadro branco;
Pincéis para quadro;
Pincel atômico;
Plástico para classificador;
Pratos descartáveis;
Pregador de roupas;
Produtos para construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros);
Sacos de plástico;
Talheres descartáveis;
TNT.

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Procon Goiânia aponta variação de até 227,20% nos preços de produtos da cesta básica

Pesquisa realizada de segunda-feira (6) a quarta-feira (8) avaliou 30 itens, como tomate, feijão, farinha de mandioca, arroz e leite, em nove estabelecimentos comerciais da capital

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Servidora do Procon Goiânia levanta preços de produtos da cesta básica

Servidora do Procon Goiânia levanta preços de produtos da cesta básica (Divulgação/Procon Goiânia)

O Procon Goiânia divulgou na quinta-feira (9) pesquisa que aponta variação de até 227,20% nos preços de 30 produtos da cesta básica, em nove estabelecimentos comerciais da capital.

As cinco maiores variações estão entre 227,20% e 91,45%, com destaque para o tomate saladete, cujo quilo oscila entre R$ 3,97 a R$ 12,99. Já o feijão Barão teve variação de 138,42%, podendo ser encontrado de R$ 4,19 a R$ 9,99, e a farinha de mandioca Paulista 500 gramas registrou variação de 100,20%, custando de R$ 4,99 a R$ 9,99. O leite da marca LeitBom teve variação de 91,45%, de R$ 3,39 a R$ 6,49.

De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 20,73. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 48,45. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 27,72 na aquisição dos itens.

As cinco menores variações estão entre 17,41% a 31,83%, com destaque para o leite Italac, podendo ser encontrado de R$ 3,79 a R$ 4,45. O arroz Cristal 5 quilos registrou variação de 28,05%, podendo ser encontrado de R$ 26,95 a R$ 34,51; o feijão Cristal foi encontrado com variação de 31,47%, com preço de R$ 6,99 a R$ 9,19. Já o arroz Califórnia 5 quilos teve variação de 31,83%, de R$ 22,90 a R$ 30,19.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 86,53. Já se fizer compras com o maior valor, pagará R$ 111,43. Utilizando a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá poupar R$ 24,90 apenas nesses cinco itens.

"O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa revela variações percentuais entre produtos da mesma marca e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra", destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

Metodologia
A pesquisa do Procon Goiânia é realizada com metodologia diferente da que é feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por utilizar várias marcas do mesmo produto da cesta básica. Ao proceder a comparação de preços, o Procon Goiânia utilizou produtos da mesma marca.

O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados, que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. O Procon destaca, ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.

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Veja direitos dos consumidores no Dia do Cliente e dicas para aproveitar ofertas

Data é comemorada pelo varejo nesta sexta-feira (15)

Modificado em 19/09/2024, 01:11

Veja direitos dos consumidores no Dia do Cliente e dicas para aproveitar ofertas

(Valter Campanato / Agência Brasil)

O varejo comemora nesta sexta-feira (15) o Dia do Cliente e, além de evitar compras por impulso, os consumidores podem usar ferramentas que ajudam a encontrar descontos reais, como os sites de comparação de preços. Segundo o Procon-SP, é importante conhecer os direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), como os referentes a troca, reembolso e devolução.

Mudei de ideia e agora? Direitos de devolução

Quem nunca comprou algo por impulso e se arrependeu depois? Apesar de ser algo comum, compras feitas pela internet permitem que o consumidor possa devolver o produto em caso de arrependimento no prazo de sete dias.

O Código de Defesa do Consumidor, artigo 49, define que todo consumidor tem o direito ao arrependimento em compras feitas online. Dentro do prazo de sete dias, a partir da contratação de serviço ou recebimento do produto ou serviço, o consumidor tem direito à devolução do valor da compra, com taxas e frete inclusos.

A empresa deverá acatar o pedido e devolver os valores pagos. Segundo a lei, não é preciso justificar o motivo pelo qual desistiu da compra.

Não chega nunca essa encomenda: Frete e afins

Para o CDC, quando o produto não é entregue no prazo estabelecido, há não cumprimento da oferta. Assim, o consumidor pode exigir entrega imediata, produto equivalente ou cancelamento da compra, com reembolso.

"Se a compra passou muito do prazo estipulado pelo vendedor, por exemplo, era dez dias e passou um mês, a orientação é analisar para tentar entender a demora na entrega e se é necessário o envolvimento do Procon-SP ou judicial", diz o advogado especialista em direito do consumidor Alexandre Berthe.

Isso está quebrado: Troca por defeito

A tão esperada encomenda chegou, mas veio com defeito. O CDC prevê que, ao apresentar algum problema, o fabricante ou estabelecimento que vendeu é obrigado a resolvê-lo em até 30 dias, tanto para compras presenciais ou online. Se a falha não for resolvida, o consumidor tem a escolha entre receber outro produto em perfeitas condições ou receber o reembolso.

Segundo o Procon-SP, o prazo para reclamações por defeitos é de 30 dias para produtos não duráveis, como alimentos e flores, e 90 dias para os duráveis, como eletrodomésticos, roupas e carros.

É preciso comprovar a data da compra por meio do cupom ou da nota fiscal, por exemplo. Sempre que houver algum problema, recomenda-se que o consumidor procure, inicialmente, o fornecedor e, caso não consiga resolvê-lo, poderá acionar órgãos de defesa ao consumidor.

Cuidado para não comprar pela metade do dobro: Buscador de preços.

Os comparadores de preços online são uma ferramenta para achar o menor valor e identificar se o desconto ofertado é real e não um truque.

Esses sites reúnem os valores ofertados e classificam qual é o mais barato à vista ou a prazo. Não é qualquer site de venda que pode entrar nesse sistema de comparação, somente aqueles considerados confiáveis pelo comparador.

Muitos desses sites oferecem outras funcionalidades, como uma lista de prós e contras do produto procurado. Há ainda os que permitem comparar dois produtos.

Dinheiro que vai não volta? Cashback

Toda vez que o consumidor faz uma compra online ou por algum aplicativo que possui o cashback, ganha uma parte do valor da compra de volta. Não se trata de um desconto, se o site oferece um cashback de 5% em uma compra de R$ 100, o cliente recebe R$ 5 de volta, mas ainda tem que pagar o valor total do produto.

É preciso pesquisar o funcionamento dos aplicativos, programas e cartões de crédito que oferecem esse benefício.

Vinicius Vilaça, assessor de investimentos da Arcani Investimentos, considera a ferramenta muito vantajosa, mas diz que ela não deve ser o fator decisivo ao realizar uma compra online.

"Às vezes a pessoa acaba escolhendo uma loja que está dando mais cashback, mas não se atenta que o preço está maior. Então, apesar de ter um cashback maior, ela vai pagar mais caro da mesma forma", diz.

Em compras à vista por boleto que prometem cashback é preciso ficar atento a possíveis taxas de emissão do documento que podem reduzir o retorno prometido.

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Empresa de consórcios é interditada em Goiânia após atrair clientes com anúncios falsos, diz Procon

Esta é a 14° companhia autuada apenas neste ano suspeita de golpes semelhantes

Modificado em 19/09/2024, 00:51

Empresa de consórcios é interditada em Goiânia após atrair clientes com anúncios falsos, diz Procon

(Divulgação / Procon)

O Procon Goiás interditou mais uma empresa de consórcio na última quinta-feira (13). As equipes de fiscalização do órgão foram até a sede da companhia, no setor Marista, em Goiânia, para investigar denúncias de golpes que fazem uso de falsos anúncios de venda na internet para atrair vítimas. Até o momento, são 14 empresas interditadas neste ano por razões semelhantes.

Segundo informações divulgadas pelo Procon, as vítimas seriam atraídas pela empresa com ofertas online e eram induzidas a pagar uma entrada, entretanto, essa entrada na verdade era valor para adquirir cota de um consórcio. Ao saberem que não iriam comprar o bem que imaginavam, as vítimas buscavam a empresa que então os ignorava e não devolvia o valor recebido.

O órgão fiscalizador acusa três denúncias da mesma natureza para a empresa em questão. Inclusive, no momento da abordagem, uma mulher estava prestes a entregar R$ 10 mil como, o que ela acreditava ser, a entrada de uma casa anunciada no Facebook.

As equipes do Procon reforçam que as imagens utilizadas nesses anúncios não são reais. O modus operandi dessa empresa de consórcio era semelhante ao das outras 13 que já foram interditadas neste ano.

O nome da empresa investigada não foi divulgado e, por esse motivo, a reportagem não conseguiu contato com sua defesa. A companhia de consórcios tem prazo de 20 dias para recorrer às decisões e apresentar defesa.

Quaisquer denúncias devem ser feitas pelo 151 (casos de Goiânia), ou pelo número (62) 3201-7124 (para casos do interior), ou ainda pelo site do Procon Web.